Existem eletrodos periféricos que são no formato de pregadores e posicionados nos membros, e eletrodos precordiais que são posicionados na região precordial. Os eletrodos periféricos são colocados em cada membro superior e inferior, sem esquecer de atentar para a correspondência de cores.
O passo mais importante é assegurar que a pele do paciente esteja em contato com o eletrodo sem obstruções, pois o registro dos impulsos elétricos é item mais importante para a realização do exame. Portanto, os cuidados com o paciente são fundamentais. A preparação da pele para receber o eletrodo é crucial.
Usualmente, este eletrodo é isolado do meio reacional através de uma junção única por eletrólito. Existem eletrodos de dupla junção, onde se adiciona uma segunda junção com um eletrólito diferente. Com isso é possivel eliminar a interferência de certos íons, por exemplo o cloreto, em determinações.
Para a realização do exame, é necessário colocar os eletrodos em pontos específicos do corpo. Se o paciente apresentar muitos pelos nesses locais, será necessário uma tricotomia (depilação), para que o eletrodo se fixe corretamente e não haja interferências.
Derivações Precordiais: são as derivações V1, V2, V3, V4, V5 e V6. São colocados 6 elétrodos exploradores em 6 pontos no tórax anterior (veja figura), que registram o potencial elétrico em relação a um ponto de referência teórico zero.
As derivações do plano frontal são as periféricas, resultantes de um “corte elétrico” do coração no sentido vertical. É determinado através de seis derivações periféricas, sendo três derivações bipolares denominadas D1, D2 e D3 e três derivações unipolares denominadas aVR, aVL e aVF.
A atividade elétrica do coração é captada através de eletrodos posicionados em determinados pontos da superfície corporal. A derivação é uma linha que une eletricamente os eletrodos ao aparelho de eletrocardiograma.
A onda P representa a despolarização atrial; As ondas QRS representam a despolarização ventricular, que ocorre em 3 fases: despolarização septal (onda Q), despolarização das paredes ventriculares (onda R) e despolarização das regiões atrioventriculares (onda S);
Um eletrocardiograma normal apresenta as seguintes informações:
Infarto agudo do miocárdio é necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária. Os sintomas incluem desconforto torácico com ou sem dispneia, náuseas e diaforese. O diagnóstico é efetuado por ECG e pela existência ou ausência de marcadores sorológicos.
O diagnóstico de IAM foi estabelecido quando ao menos dois dos seguintes critérios estavam presentes: dor torácica típica há mais de 20min, alterações eletrocardiográficas compatíveis com necrose (ondas Q), ou elevações tardias de CK e CK-MB.
Como é a dor do infarto? Tipicamente os sintomas do infarto são uma dor no meio ou à esquerda do peito, tipo aperto, pressão ou peso, muitas vezes com irradiação para o braço esquerdo, mandíbula e/ou costas.
Dor aguda no peito, que perdura por mais de 20 minutos e pode se irradiar para pescoço, mandíbula, costas, braço ou ombro esquerdo (também pode se manifestar como queimação, sensação de peso ou aperto no peito e formigamento no braço); Náuseas e/ou vômito; Sudorese, suor frio; Falta de ar (mais frequente em idosos);