A conformação da enzima precisa ser precisa para que o reagente da reação (aqui chamado de substrato) consiga se ligar na região chamada de sítio ativo ou centro ativo. ... Uma vez ligados, o complexo enzima + substrato reage para a formação do(s) produto(s), com a enzima acelerando essa reação.
Em bioquímica, um sítio de ligação é a região de uma proteína que se associa com um ligante. Geralmente consiste numa cavidade na superfície da proteína, constituída por uma disposição específica de aminoácidos. As proteínas podem ter diferentes sítios de ligação para diferentes ligantes.
Coenzima é uma molécula orgânica ou metalorgânica unida a uma enzima, que juntas tem uma função catalítica, e que é necessária ao funcionamento da mesma. ... Muitas vitaminas são coenzimas de processos vitais, daí sua importância. A coenzima A, por exemplo, é importante na respiração celular.
Zimogênio é o dado ao substrato que ativa uma enzima que está inativada, pode ser feita por outra enzima ou por substancias diversas, orgânicas ou não. O zinco e o cobre são exemplos de zimogênio.
Os zimogênios são enzimas proteolíticas inativas, que são convertidas em suas formas ativas em locais diferentes de onde foram sintetizados, através da ação de enzimas proteolíticas. ... Exemplo ocorre na pancreatite aguda, onde há a síntese das enzimas digestivas já em sua forma ativa, ocasionando na lesão do órgão.
Um zimógeno ou pró-enzima é um precursor enzimático inactivo. Um zimógeno requer uma alteração bioquímica (tal como uma alteração de conformação ou uma reacção de hidrólise que revele o seu sítio activo) para que se torne numa enzima activa.
A quimotripsina é uma enzima digestiva produzida pelo pâncreas que vai para o duodeno (primeira porção do intestino delgado) e lá faz a digestão de proteínas em peptídeos (peptídeos menores, oligopeptídeos, dipeptídeos etc.)
A tripsina e a quimiotripsina hidrolisam polipeptídios, transformando-os em oligopeptídeos. A pepsina, a tripsina e a quimiotripsina rompem ligações peptídicas específicas ao longo das cadeias de aminoácidos. A mucosa do intestino delgado secreta o suco entérico, solução rica em enzimas e de pH aproximadamente neutro.
O caminho do alimento
É produzida pelo pâncreas numa forma inativa denominada tripsinogênio, que ao atingir o duodeno se transforma em tripsina inativa devido a enteroquinase presente no suco intestinal. A tripsina atua sobre o quimotripsinogênio e as propeptidases, transformando-os em quimotripsina e peptidases ativas.
Entre as enzimas presentes no suco entérico, podemos citar a enteroquinase e erepsina. Além do suco pancreático e do suco entérico, não podemos esquecer a ação da bile, a qual é liberada no intestino delgado, é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar.
DNA polimerase: atua na duplicação do DNA. Amilase/ptialina: localizada na boca, age na quebra do amido em moléculas menores chamadas de “maltose”. Pepsina/protease: trabalha na quebra da proteína. Tripsina: também atua na digestão da proteína que não foi digerida no estômago.
As principais enzimas contidas no suco gástrico são a pepsina (que age nas proteínas) a lipase (que atua nas gorduras). ... O fígado produz a bilis, outra substância ácida, com sais que ajudam a quebrar as gorduras. Do pâncreas vem o suco pancreático, que contém mais lipase e amilase (esta, mais concentrada que na saliva).
O pâncreas é responsável por secretar enzimas que são capazes de digerir todos os principais nutrientes. As enzimas produzidas pelo intestino delgado reduzem os carboidratos de menor peso molecular e peptídeos de tamanho médio e grande, além dos triglicerídeos que são degradados em ácidos graxos livre e monogliceróis.