A distorção da imagem corporal é definida como a incapacidade do sujeito para reconhecer adequadamente e de forma realista o tamanho e a forma do seu corpo.
Essa doença, também conhecida como “transtorno dismórfico corporal”, ou dismorfofobia, se manifesta quando a pessoa desenvolve uma visão irrealista do próprio corpo, que não condiz com o que de fato é.
Segundo Cash e Deagle (1997), o distúrbio da imagem corporal é um sintoma nuclear dos transtornos alimentares, caracterizado por uma auto-avaliação dos indivíduos que sofrem desse transtorno, influenciada pela experiência com seu peso e forma corporal.
No transtorno dismórfico corporal, a preocupação com um ou mais defeitos inexistentes ou sutis da aparência resulta em forte angústia ou prejudica a capacidade funcional. As pessoas normalmente passam muitas horas por dia se preocupando com um suposto defeito, que pode estar em qualquer parte do corpo.
Foi inicialmente classificada como um transtorno obsessivo compulsivo pelo médico Harrison Graham Pope Jr., professor de psicologia em Harvard, que a nomeou de vigorexia ou Síndrome de Adônis (em referência ao mitológico ideal de beleza masculina, Adônis).
A vigorexia é um tipo de transtorno dismórfico corporal (TDC), no qual o indivíduo tem a percepção da própria imagem corporal alterada e, dessa forma, busca incessantemente o ganho de massa muscular. O overtraining, por sua vez, está relacionado ao excesso de treinamento e ocorre quando o exercíci ...
Alguns tipos de atividade física parecem ter relação com o desenvolvimento da vigorexia, entre eles, o fisiculturismo, e é muito comum que as pessoas confundam esse esporte com o transtorno.