Liberdade segundo Aristóteles. A posição do libertarismo é aquela que entende a liberdade como a possibilidade do indivíduo de decidir e agir conforme sua própria vontade. ... um dos primeiros a formular essa noção de liberdade foi Aristóteles, 384-322 a.C., em sua obra Ética a Nicômaco, mais precisamente no Livro III.
A concepção dialética de liberdade é baseada numa perspectiva que não é totalmente livre em todos os termos, como pode propor o libertarismo, e nem mesmo é determinada, dada, pela natureza, como propõe o determinismo. Uma liberdade dialética é definida nas relações com o outro.
Resposta. Do ponto de vista da dialética o homem tem papel de decisão nos meios em que vive. Ela supera tanto a onipotência (qualidade ou condição) do Libertarismo e a impotência (falta de poder, impossibilidade) do Determinismo.
Para Hobbes, não há uma contradição entre providência divina e livre arbítrio. O filósofo reflete que as vontades, inclinações e desejos do homem derivam de diversas causas, mas que essas causas tem origem em Deus.
Na sequência, trata-se da teoria libertária de Robert Nozick, abordando a fundamentação dos direitos individuais e os limites que eles impõem à ação das outras pessoas. Descobre-se que a liberdade é, ao mesmo tempo, origem de todos os direitos e de todos os limites que podem ser legitimamente impostos às pessoas.
O compatibilismo concorda com o determinismo quanto ao fato de nosso comportamento ser determinado por causas anteriores, mas procura conciliar isso com a liberdade e a responsabilidade moral. Desse modo, para um compatibilista nosso comportamento é determinado, mas mesmo assim somos livres e responsáveis.
Em seu sentido mais amplo o determinismo é o nome moderno para a ideia antiga de Demócrito, de que leis causais controlam o movimento dos átomos e que tudo, incluindo a mente humana, consiste de átomos, em ultima instância. ... Portanto, tudo seria controlado por tais leis causais.
Determinismo absoluto é uma forma de determinismo onde tudo seria necessário e inevitável devido a uma causa única inicial, embora possam existir diversos processos causais até os efeitos atuais, e tudo o que experimentamos hoje seria consequência desta causa única inicial.
O fatalismo é uma concepção religiosa ou mítica. Deus é visto como o responsável por estabelecer o destino dos seres humanos. É uma concepção que apela a uma dimensão espiritual. O determinismo, por outro lado, tem origem numa concepção materialista da natureza e do homem, geralmente associada à ciência moderna.
Podemos dizer que, dentro do pensamento de Espinosa, determinismo e liberdade não se excluem pois a liberdade é um fenômeno do pensamento ou da consciência (para Espinosa apenas os sábios são livres), enquanto que o determinismo é a própria estrutura do mundo, de modo que ambas as coisas não são da mesma natureza.