Na Antiguidade clássica, o critério utilizado pelos gregos para definir um governo democrático foi a "fonte" ou "origem" da autoridade política. Para os gregos "demos" significa povo e "kratos" significa poder. ... Era quando os cidadãos reuniam-se para tomar decisões políticas de interesse da comunidade.
Os governantes da antiguidade conseguiam o respeito da população de duas formas. A primeira delas era a imposição de uma ordem tradicional, onde a liderança já era escolhida no contexto de respeito a uma ordem pré estabelecida, onde o poder do governante derivava do divino.
Somente os homens livres, de pai e mãe ateniense, maiores de 18 anos e nascidos na cidade eram considerados cidadãos. As mulheres, escravos e estrangeiros não desfrutavam de nenhum tipo de participação política.
Nessa época a sociedade da Roma Antiga era constituída por quatro grupos: patrícios, plebeus, clientes e os escravos. ... Eles eram cidadãos romanos e a menor classe que formavam a sociedade romana. Eles eram os únicos a usufruírem de benefícios políticos. Outra classe que formavam a Roma Antiga era a dos plebeus.
Na Grécia, a cidadania era exercida diretamente pelo cidadão, que tinha o direito de propor e aprovar leis. Nesse contexto, os cidadãos tinham condições de opinar sobre a rotina da sociedade. Por causa do poder concedido ao cidadão na Grécia Antiga, poucas pessoas tinham esse status.
A cidadania em Atenas era garantida ao filho de pais atenienses, homem, maior de 21 anos. Mulheres, escravos, estrangeiros e crianças não eram considerados de tal forma, o que restringia seus direitos e os impedia de se manifestar politicamente.
Os direitos políticos referem-se à participação ativa do cidadão no governo, ou seja, o exercício da democracia, realizada através de manifestações políticas. No Brasil, um exemplo disso é o voto, que é obrigatório, mas em outros países esse ato é opcional.