Classificou-se como CIUR assimétrico aquele RN com IP < 2,25 e peso inferior ao percentil 10, como simétrico, IP entre 2,25 e 3,10 e peso inferior ao percentil 10, ao passo que adequado para idade gestacional (AIG) aquele com IP entre 2,25 e 3,10 e peso entre os percentis 10 e 90.
O período fetal, que começa no terceiro mês de gestação, é marcado pelo desenvolvimento do esqueleto, das costelas e dos dedos de mãos e pés. Todos os órgãos internos se formam até o fim do mês, quando o feto mede 14 cm. Nessa fase, o bebê mede cerca de 16 cm e começa a se movimentar, sugar e engolir.
O sofrimento fetal é caracterizado pela falta de oxigênio para o feto. Se ocorrer de forma abrupta, ele é considerado agudo – os motivos vão desde dificuldade da passagem do sangue da placenta para o bebê até sangramento materno ou alterações no cordão umbilical.
O fenômeno de centralização fetal, descrito desde a década de 1960, representa um estado de hipoxemia fetal associado à redistribuição do fluxo sanguíneo, com perfusão preferencial para órgãos nobres (cérebro, coração e glândulas adrenais) em detrimento dos pulmões, rins, baço e esqueleto11.
O perfil hemodinâmico fetal incluiu a avaliação dos seguintes vasos da circulação fetal: aorta, artéria cerebral média e ducto venoso.
Entre os principais problemas causados pelo aumento da resistência das artérias uterinas estão a pré-eclâmpsia e a hipertensão gestacional. É muito comum que elas apareçam em mulheres que nunca tiveram um histórico de pressão alta e então passam a ser chamadas de DHEG, ou doença hipertensiva específica da gestação.
Resumo: O ducto venoso é a continuação da veia umbilical com a veia cava inferior, e ele, posteriormente ao nascimento, oblitera-se, formando o ligamento venoso.
O fechamento do ducto venoso ocorre pela contração do seu esfíncter, possibilitando que o sangue que entra no fígado percorra os sinusóides hepáticos. Porém, vale ressaltar que a mudança do padrão circulatório fetal para o padrão adulto não ocorre repentinamente.
O fechamento funcional do ducto arterioso é iniciado a partir de um mecanismo induzido pela maior concentração de oxigênio no sangue. Esse mecanismo, embora mediado por prostaglandinas e endotelinas, é intrínseco às células musculares lisas.
Existe um processo chamado circulação fetal, onde todo o oxigênio necessário para as funções do seu organismo chega através da placenta e do cordão umbilical, ou seja, o oxigênio chega pelo sangue da mãe. O sangue circula do coração para os pulmões, em seguida, para fora do corpo.
Através dos vasos sanguíneos do cordão umbilical, o feto recebe todo o apoio de oxigênio, nutrição e vida necessário da mãe por meio da placenta. Resíduos de produtos e dióxido de carbono do feto são enviados de volta, através do cordão umbilical e da placenta, para a circulação da mãe – para ser eliminado.
Função cardiovascular neonatal. A circulação fetal é marcada por um desvio de sangue da direita para a esquerda, ao redor de pulmões não ventilados, através do ducto arterioso patente (conectando artéria pulmonar e aorta) e forame oval (conectando átrios direito e esquerdo).
O coração e os grandes vasos provêm de células mesenquimais da área cardiogênica (figura 19). Durante a 3° semana os tubos endocárdicos se fundem, originando o tubo cardíaco primitivo. No fim da 3° semana o sangue já circula e desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária.
Assim o sangue materno começa a fluir através do sistema trofoblastico, estabelecendo a circulação uteroplacentária. Posteriormente ocorre a formação do mesoderma extra embrionário, que é um tecido conjuntivo frouxo com as células vindas do saco vitelínico.