O Pré-Modernismo foi um período de intensa movimentação literária que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo. Em outras palavras, ele reúne um sincretismo estético, com presença de características neo-realistas, neo-parnasianas e neo-simbolistas. ...
O pré-modernismo foi, como o próprio nome aponta, um período de transição no universo artístico. Principalmente entre os anos de 1902 e 1922, houve uma produção literária que não correspondia às escolas do realismo, do naturalismo, do simbolismo ou do parnasianismo, tendências estéticas ainda correntes na época.
Autores e Obras do Pré-Modernismo
De acordo com estudiosos, por ter obras com características distintas, o pré-modernismo não pode ser considerado uma escola literária que sucedeu ao simbolismo. Na realidade, esse período (início do século XX até a Semana de Arte Moderna, em 1922) foi uma transição entre o simbolismo e o modernismo.
Lima Barreto, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato e também Augusto dos Anjos foram os escritores de maior representatividade da Literatura Pré-modernista no Brasil.
Lima Barreto
Prosa: aqui destacam-se três autores: Euclides da Cunha (1866 – 1909), autor de Os Sertões, com seu estilo barroco, marcado pela interpretação cientificista dos fatos; Lima Barreto (1881 – 1922), autor de Triste fim de Policarpo Quaresma, cuja ficção traça um quadro fiel do cotidiano nos subúrbios do Rio de Janeiro; e ...
A novidade trazida pelo Pré-Modernismo era o interesse pela realidade brasileira, pelo dia-a-dia dos brasileiros, trazendo obras de caráter social, com uma análise sobre essa realidade, algo diferente do que era apresentado.
Entre as principais características do movimento pré-modernista estão a ruptura com a linguagem acadêmica e artificial dos parnasianos, a problematização e denúncia da realidade sócio-cultural brasileira, o regionalismo e o nacionalismo, e a exposição de personagens como o operário suburbano, o mulato, o caipira ...
Resposta. modernismo rompeu com o tradicionalismo e mudou a arte no país e no mundo. Movimento artístico do começo do século XX, mexeu com escritores, compositores, pintores e escultores, entre outros. ... O modernismo teve presença forte na literatura brasileira, mas a base do movimento por aqui está em outra arte.
O que foi o pré-modernismo? Os autores estavam em busca de mostrar o país de forma real. As grandes mudanças pelas quais o Brasil passava não davam espaço para nenhum tipo de idealização.
O uso da linguagem: os autores pré-modernistas buscaram a construção de uma linguagem simples e coloquial, o que será a principal bandeira estética do modernismo de 1922.
O Pré-Modernismo foi um período da literatura brasileira, que teve seu desenvolvimento nas décadas de 1910 e 1920. ... - Regionalismo: valorização de aspectos culturais de regiões do Brasil. - Estética literária marcada por valores do Naturalismo. - Mistura de estilos literários de escolas anteriores.
O Pré-Modernismo aconteceu no período de 1902 a 1922 e seu marco inicial foi a publicação da obra Os sertões, de Euclides da Cunha. ... Os romances de Lima Barreto e Graça Aranha e os ensaios sociais de Euclides da Cunha deram o tom da literatura brasileira nas duas primeiras décadas do século XX.
O pré-modernismo é visto como um período de transição por ter sido marcado, em parte, por características dos modernos e, em parte, pelas escolas literárias que foram anteriores - o realismo, naturalismo, simbolismo e etc.
CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS Dois traços caracterizam Monteiro Lobato como pré-modernista: o regionalismo e a denúncia dos contrastes, mazelas e desigualdades na sociedade oligárquica brasileira da Primeira República.
O Sítio do Picapau Amarelo
Monteiro Lobato nasceu no dia 18 de abril de 1882 na cidade de Taubaté, estado de São Paulo. ... Monteiro Lobato, além de grande escritor, era um visionário. Precursor e maior autor da literatura infantojuvenil do país, foi também fundador da primeira editora brasileira, a “Monteiro Lobato e Cia”, em 1918.
Juca
Maria Pureza da Natividade
Formou-se Bacharel em Direito, na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em 1904 e atuou como Promotor Público no município de Areias, São Paulo, durante sete anos.
Segundo Flávia Suassuna, Monteiro Lobato denunciava a existência de brasileiros que não estavam à margem do 'paraíso republicano' que estava começando a ser construído a partir da Proclamação da República. “Ele faz isso a partir da descrição de um personagem muito interessante chamado Jeca Tatu.
Em 1926, Lobato escreveu um texto chamado Nosso Dualismo, no qual deixa clara a importância do movimento modernista. “Esta brincadeira de crianças inteligentes, que outra coisa não é tal movimento, vai desempenhar uma função séria em nossas letras.
"Há no Jeca uma mudança contínua, que evolui de acordo com a conscientização de Lobato a respeito das péssimas condições de vida do povo. Jeca é um símbolo, ele encarna o trabalhador brasileiro, sempre no lado mais frágil na luta de classes", explica Marcia Camargos, que possui pós-doutorado em História pela USP.
A ancilostomose, também conhecida como doença do amarelão, foi tornada célebre por Monteiro Lobato em 1918, como a causadora da indolência do personagem Jeca Tatu. "Está provado que tens no sangue e nas tripas todo um jardim zoológico da pior espécie.