René Descartes
Poderemos, ao fim, entender, por exemplo, como Descartes chega, por seu raciocínio filosófico, em sua famosa afirmação: "Cogito, ergo sum", traduzida geralmente para o português como “Penso, logo existo” (porém, mais corretamente traduzível por “Penso, logo sou”); e qual o significado e implicação desta conclusão.
Há duas formas diferentes de definir o "Cogito Cartesiano", uma que o identifica como um dos passos das Meditações Metafísicas (a ideia de que "penso, logo existo") e outro que o identifica como um método filosófico.
Pensar insistentemente sobre alguma coisa; refletir acerca de: cogitamos uma maneira de o convencer; cogitava no processo; precisava cogitar sobre a proposta de emprego. Estar imerso em pensamentos, reflexões e meditações; cismar: passava dias cogitando. Etimologia (origem da palavra cogitar). Do latim cogitare.
Significado de Indubitável adjetivo Sem dúvidas; que não possibilita questionamentos; incontestável: o promotor apresentou uma prova indubitável durante a acusação. Sobre aquilo que não se pode discutir; em que há certeza; indiscutível: razões indubitáveis. Etimologia (origem da palavra indubitável).
Resposta. Foi a "Evidência do Cogito", ou seja, a existência como ser pensante e dai a famosa frase "Penso, logo Existo". ... Ora, apesar de não poder ter a certeza da existência de nada, ao pensar tudo isto, Descartes deu conta de algo.
E é justamente no grau máximo da dúvida que Descartes encontra a sua primeira verdade inquestionável, enquanto duvido de tudo não posso duvidar que esteja duvidando, eu sou algo que duvida, sou algo que pensa na dúvida, sou algo que existe por pensar, se penso, logo existo.
O filósofo inicia este caminho a partir dela mesma, a dúvida, ou seja, é preciso duvidar para chegar à certeza das coisas. ... Mais do que a verdade, Descartes queria uma certeza, por meio do método; trilhava pelo caminho da dúvida não para ser cético, mas para ter certeza.
Dúvida metódica A dúvida é, portanto, um momento necessário para a descoberta da substância pensante, da realidade do sujeito que pensa. Através da dúvida metódica, o filósofo chega à descoberta de sua própria existência enquanto substância pensante.
René Descartes estava em busca de uma verdade indubitável, além de qualquer dúvida para alcançar um caminho certo e seguro para a filosofia e ciência modernas. ... Se eu duvido, então eu penso e se eu penso, então eu existo. Penso, logo existo.
Descartes também não pode aceitar inicialmente o conhecimento que vem da experiência como verdadeiro, pois ela dá possibilidade de dúvida. ... A dúvida tomada nesse sentido possibilita ao filósofo exercer seu pensamento crítico, sem se limitar ao dogmatismo, ao ceticismo ou ao conhecimento superficial.
A dúvida na Filosofia é importante por conta que através dela conseguimos nos questionar e refletir. E após está reflexão conseguimos chegar a verdade absoluta. Apenas chegamos na verdade quando nos questionamos de algo.
Dúvida filosófica é aquela pelo qual se necessita de uma explicação racional. Geralmente são temas pelos quais não há uma resposta única ou pelos quais a mente humana sempre retorna. É a dúvida que favorece o exercicío fecundo da inteligência, do espírito da razão sobre questões teóricas importantes para todos nós.
Resposta:Defender a possibilidade do conhecimento cientifico refutando o ceticismo. O objetivo principal da filosofia de Descartes era estabelecer um método científico para sistematizar o conhecimento, valorizando o pensamento racional por meio do método dedutivo, inclusive, apegando-se sempre à razão e não ao desvios.
Descartes propôs uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse totalmente fundamentada na verdade. Sua preocupação era com a clareza. Sugeriu uma nova visão da natureza, que anulava o significado moral e religioso da época. Acreditava que a ciência deveria ser prática e não especulativa.
Dúvida. É um estado de incerteza que, se opondo ao assentimento, se traduz por uma recusa de afirmar ou negar. Explica-se em princípio pela ausência de conhecimentos adequados.
Dúvida é o substantivo feminino que indica um estado de incerteza em relação à realidade ou hesitação entre duas coisas. Em alguns casos, dúvida pode ser sinônimo de suspeita e ceticismo. Quando uma pessoa tem dúvida sobre alguma coisa, normalmente procura alguém que possa esclarecer essa dúvida.
A dúvida também é elemento essencial para a construção da filosofia. É preciso que o filósofo duvide de todos os conceitos, todas as verdades e todas as imposições sociais. O filósofo não deve naturalizar os conhecimentos, deve problematizar tudo que é posto e apresentado.
Na filosofia, a admiração ou espanto é o princípio fundamental para começar a filosofar, ou seja, é um processo atractivo através do qual não passamos indiferentes perante qualquer coisa, mas colocamo-nos em movimento, partindo de coisas simples para coisas mais complexas, terminando no conhecimento de si, como ...
A dúvida filosófica propriamente dita surge de uma necessidade inquietante de explicação racional para algo da existência humana que se tornou incompreensível ou cuja compreensão existente não satisfaz. Geralmente são temas para os quais não há resposta única ou para os quais a mente humana sempre retorna.
São atitudes filosóficas: Indagações sobre o porquê da própria vida; Interroga sobre si mesmo e o sentido da sua existência; Atitude crítica e avaliativa, para ter a consciência mais clara e pessoal, antes de optar pelo certo, o errado, o bom etc.
Resposta. Atitude filosófica é utilizar o raciocínio com fundamento e lógica, tendo uma visão crítica e adulta da realidade com convicções próprias.
A consciência mítica era caracterizada pelas explicações tradicionais encontradas nas histórias mitológicas. ... Essas explicações possuíam um caráter fantasioso, fabuloso, e suas histórias eram compostas por muitas imagens, construindo uma cultura popular transmitida a partir de uma tradição oral.
Atitude reflexiva é aquela que o sujeito pensa antes de realizar, analisa, levanta questionamentos, organizando ideias , levando em consideração os saberes cotidiano da sociedade . .
Resposta:É o saber do sujeito questionador que através de uma postura crítica diante o conhecimento e as coisas, procura superar o saber irrefletido e impreciso do cotidiano.
A atitude natural se refere a atitude de crença em relação a existência de uma realidade que Page 7 ECOS | Estudos Contemporâneos da Subjetividade | Ano 5 | Volume 1 114 transcende a consciência. Assim, em Husserl, poderíamos dizer que a transcendência corresponde a realidade tornada “objetiva” para um sujeito.