O inicio de uma análise, segundo Jacques Allain Miller, não pode ser pensado sem sua inter-relação intrínseca ao fim. Isso porque, para o próprio paciente entrar em analise já implica projetar um fim para a mesma, e para o analista, o inicio assinala o abalo do fantasma (ou fantasia), e o fim, a travessia deste.
O objetivo da terapia psicanalítica é liberar emoções e experiências reprimidas, isto é, conscientizar o inconsciente. É ter uma experiência catártica, de cura, para que a pessoa pode ser ajudada. Psicólogos psicanalistas veem problemas psicológicos como enraizados na mente inconsciente.
Encontra muita dificuldade para se separar das pessoas e dos objetos que “ama”. Tem absoluto pânico de ficar sozinho. Quando vê-se forçado a ficar só é invadido por um terrível e desolador sentimento de vazio e tédio. Não consegue sentir prazer na vida, no trabalho e nas relações em geral.
Por outro lado, o que o psicanalista não pode fazer?
Uma das grandes dúvidas é sobre o que acontece na primeira sessão com o psicólogo. Nesse momento inicial, o profissional e o paciente devem se conhecer. Será uma conversa leve, em que o psicólogo pergunta informações básicas sobre a vida do paciente: quem ele é, o que faz, com o que trabalha etc.
Recomenda-se realizar duas ou três entrevistas. Na primeira é interessante agendar um horário mais flexível, pois pode durar entre uma e uma hora e meia, sem que comprometa o horário do próximo paciente. Para Freud [1913(1976)], o assunto para iniciar a entrevista geralmente é de escolha do paciente.
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