O tratamento de vítima de arma de fogo deve ser multidisciplinar, com a participação do cirurgião geral, vascular, neurocirurgião e ortopedista. O paciente com ferimento por projétil de arma de fogo (PAF) é um politraumatizado.
Introdução: A face, nas agressões físicas, geralmente é a área mais atingida e os ferimentos por projétil de arma de fogo (PAF) tem sido frequente nos hospitais. Este tipo de trauma pode resultar em consequências estéticas e funcionais devastadoras para as vítimas.
Classificação
O traumatismo é superficial quando o agente causador atinge a pele, tecido celular subcutâneo ou mesmo as aponeuroses e músculos. Caso contrário, havendo comprometimento de estruturas nobres ou profundas (nervos, tendões, vasos, ossos ou vísceras) o traumatismo é considerado profundo.
São os machucados decorrentes de batidas ou quedas, em que há dor local, depois inchaço (edema) ou um arroxeado na pele (equimoses e hematomas). Deve-se sempre observar se os movimentos estão normais, se a dor não é excessiva, o que poderia indicar maior gravidade, como uma fratura óssea.
Ferimentos superficiais: como cuidar da maneira correta?
Feridas patológicas São as resultantes de fatores sistêmicos: deficiências proteicas ou doenças pré-existentes, como Diabetes Melito (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). O "pé diabético" é um exemplo de ferida patológica.
Como cuidar dos ferimentos na pele?
3- Aplicar camada espessa de um creme cicatrizante (com dexpantenol, por exemplo) ou vaselina sólida e cobrir a ferida com gaze (se houver necessidade) e esparadrapo do tipo micropore. Esses curativos devem ser trocados pelo menos 1 x ao dia. 4- Manter a ferida coberta até a completa cicatrização.