Os primeiros sintomas de infecção com Shigella surgem 1 a 2 dias após a contaminação e incluem:
Shigella disenteriae. O género Shigella foi descoberto como sendo o responsável pela disenteria bacilar pelo microbiólogo japonês Kiyoshi Shiga em 1898. Shigella é uma bactéria do tracto intestinal humano cuja principal via de transmissão é a fecal-oral.
O gênero Shigella pertence à família Enterobacteriaceae. As bactérias são bacilos Gram-negativos, catalase-positivos (exceto a S. dysenteriae sorotipo 1), oxidade-negativos e anaeróbios facultativos.
Shigella invade a mucosa intestinal através das células M e, a seguir, a bactéria penetra nos enterócitos pela superfície basolateral dos mesmos e se dissemina lateralmente pela linha epitelial. O microrganismo alberga um plasmídio de 230 kDa responsável pela invasão (Bando et al., 2010).
As fontes de infecção são fezes de pessoas infectadas ou de portadores convalescentes; seres humanos são o único reservatório natural para Shigella. A disseminação direta ocorre por via fecal-oral. A disseminação indireta ocorre por alimentos contaminados e fômites.
Foi demonstrado que esta diarréia é causada pela ação de toxina da cólera sobre a mucosa intestinal, liberando adenosina monofosfato cíclico (cAMP) no interior das células da mucosa. Este agente é um segundo mensageiro de ação hormonal que . estimula a secreção de sal e água.
cholerae tem mecanismos para percepção de mudanças nas condições ambientais e responde por meio da ativação de uma série de genes cujos produtos são essenciais para a colonização e o estabelecimento da doença no hospedeiro, incluindo os genes que codificam a toxina da cólera e a toxina correguladora pili, entre outros.
A cólera ocasionou seis pandemias entre 1817 e 1923. A atual, a sétima, começou na Indonésia em 1961, causada pelo biótipo El Tor. Disseminou-se por outros países na Ásia, Oriente Médio, África (70% dos casos notificados no mundo) e Europa, chegando à América do Sul em 1991, através de cidades litorâneas do Peru.
A cólera é causada pela ação da toxina liberada por dois sorogrupos específicos da bactéria Vibrio cholerae (sorogrupos O1 e O139).
substantivo feminino Sentimento violento diante de uma situação revoltante; ira. Instinto selvagem demonstrado por alguns animais: a cólera do leão. [Figurado] Excesso de ímpeto; furor: a cólera da tempestade.
COMO PREVENIR A CÓLERA? Lavar as mãos com água e sabão antes de comer e preparar alimentos e após usar o banheiro e trocar as fraldas das crianças. Beber somente água tratada ou de boa qualidade. Comer somente frutas e verduras desinfetadas.
para prevenir a cólera deve-se evitar alimentos preparados sem condições higiênicas adequadas e a ingestão de água ou de alimentos contaminados com fezes de portadores.
De acordo com a definição de caso da OMS, deve suspeitar-se de um caso de cólera quando: – numa zona onde a doença não parece estar presente, um doente com 5 anos de idade ou mais velho desenvolve desidratação grave ou morre de diarreia aquosa aguda; – numa zona onde há uma epidemia de cólera, um doente com 5 anos de ...
No decorrer de 1991, a cólera espalhou-se pelo continente americano, atingindo 14 países, com 391.
IMPORTANTE: Existem vacinas para a cólera, mas atualmente a vacinação é indicada apenas para populações de áreas com cólera endêmica, populações em situação de crise humanitária com alto risco para cólera ou durante surtos de cólera, sempre em conjunto com outras estratégias de prevenção e controle.
Prevenção da Cólera e Tifo das aves. Aves. Aplicar por via intramuscular a dose de 0,5 mL em aves jovens e 1 mL em aves adultas. A vacina pode ser administrada desde a 8º semana de idade, seguida de revacinação com intervalo de 4 a 5 semanas.
A única vacina contra a hanseníase já aprovada para uso humano é o uso de Mycobacterium bovis BCG, utilizada primariamente contra a tuberculose. Entretanto, a eficácia desta vacina contra a hanseníase é bastante variável na literatura científica.
A vacina febre tifóide (polissacarídica) é uma vacina inativada utilizada na prevenção da febre tifóide em adultos e crianças a partir de 2 anos de idade. A febre tifóide é uma infecção aguda generalizada do sistema reticuloendotelial, do tecido linfóide intestinal e da vesícula biliar, causada pela Salmonella typhi.
Onde encontrar a vacina contra febre tifoide A vacina está disponível na rede pública de saúde ou em clínicas privadas. Alguns convênios médicos cobrem esta vacina no sistema particular de saúde.
O agente etiológico da febre tifóide é a Salmonella enterica sorotipo Typhi, da família Entero- bacteriaceae.
É feito com três doses de DTP (vacina contra tétano, difteria e coqueluche, adequada para crianças), aos dois, quatro e seis meses, seguindo-se de um reforço aos 15 meses e outro entre quatro e seis anos de idade.
O esquema vacinal completo recomendado pelo Ministério da Saúde é de 3 doses administradas no primeiro ano de vida com reforços aos 15 meses e 4 anos de idade. A partir dessa idade, um reforço a cada dez anos após a última dose administrada. reforço caso a última dose tenha sido há mais de 5 anos.
Reações no local de injeção como dor, exantema (erupções cutâneas), induração e edema (inchaço) podem ocorrer dentro de 48 horas e persistir por um ou dois dias.
Qual o número de doses da vacina? 3 doses nos seguintes intervalos: - 1 mês entre 1ª e 2ª doses - 6 meses entre 2ª e 3ª doses 3 doses com intervalos de 2 meses. Reforço a cada 10 anos.
A vacina tétano deve ser administrada por via intramuscular. Não utilize a vacina por via intravenosa ou intradérmica. Agitar bem antes do uso. Em crianças com menos de 2 anos de idade deve-se aplicar a vacina na parte ântero-lateral superior da coxa ou nas nádegas.
Febre alta ocorre em menos de três crianças a cada mil vacinadas. Sonolência em 30% a 52,2% das crianças vacinadas. Tem início nas primeiras 24 horas e pode persistir por até 72 horas após.
O que fazer: é indicado aplicar gelo no local da vacina durante 15 minutos, 3 vezes por dia até que os sintomas desapareçam. O gelo deve estar coberto com uma fralda ou pano de algodão, para que o contato não seja direto com a pele.
No geral, não há efeitos colaterais intensos devido a imunização, embora alguns sintomas leves possam surgir de acordo com cada paciente. Mesmo assim, a vacina contra a doença pode causar vermelhidão, dor, inchaço ou sensibilidade no local da aplicação, febre, sonolência nas primeiras horas e irritabilidade.
As vacinas costumam trazer alguns sintomas após a aplicação. As mais comuns são febre, dores no local da aplicação e também a sonolência. Não existe nenhuma contra indicação em deixar ou não o bebê dormir após a aplicação das vacinas. Esses sintomas passam com o decorrer das horas após a aplicação.