Conclui-se que indivíduos com excesso de peso apre- sentam maior secreção de adipocinas pró-inflamatórias e menor das anti-inflamatórias, caracterizando a obesidade como uma inflamação crônica, o que promove grande im- pacto em diversas funções corporais que estão fortemen- te correlacionadas a doenças cardiovasculares ...
Já o processo inflamatório é caracterizado pela secreção de substâncias pelo tecido adiposo, as quais são capazes de elevar o risco cardiovascular.
A melhor forma de reduzir a inflamação do corpo é diminuir a ingestão dos alimentos pró-inflamatórios e aumentar a ingestão dos alimentos anti-inflamatórios. Além disso, o consumo equilibrado de alimentos com ômega 6 (pró-inflamatório) e ômega 3 (anti-inflamatório) auxilia no controle da inflamação.
Globalmente, parece que os genes contribuem em 25-40% para a obesidade. Os genes da obesidade podem exercer os seus efeitos alterando os gastos energéticos do organismo, o apetite ou a forma como o organismo processa os nutrientes.
Os filhos de pais obesos correm um risco duas a três vezes maior de obesidade como adultos em comparação com as crianças de famílias nas quais nenhum dos progenitores é morbidamente obeso.