Se, na sua casa, há apenas uma cozinha, você pode optar por uma caixa de gordura pequena, cujos modelos têm volume de retenção de 0 a 10 litros e de 10 a 20 litros, ou por uma caixa de gordura simples, disponível em tamanhos que retêm de 30 a 40 litros e de 50 a 60 litros.
É possível que o óleo siga por dois caminhos distintos: para uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), para um rio ou mesmo o mar. Para chegar a uma ETE, é preciso que o óleo misturado com água e outros resíduos passe por uma rede coletora - nesta passagem é que o óleo obstrui o fluxo de esgoto que iria para a ETE.
retire a gordura — com a caixa aberta, use uma pá, peneira, garrafa PET cortada ou qualquer outro utensílio que permita o recolhimento do material de dentro da caixa de gordura; descarte corretamente — todo esse material coletado deve ser colocado dentro de um saco plástico e destinado para a coleta de lixo orgânico.
O melhor é sempre contratar uma desentupidora especializada. No caso de residências menores, se o próprio morador fez a limpeza, a parte sólida deve ser colocada em saco plástico forte, podendo ser descartado no lixo doméstico. A parte líquida deve ser jogada na rede de esgoto.
Nunca utilize água quente ou soda cáustica para limpar a caixa de gordura. Isso fará com que a gordura dissolva e escoe com a água para os canos. Porém, ao esfriar, a gordura volta a endurecer, podendo entupir e danificar a tubulação.
Segundo especialistas em limpeza, as caixas de gordura residenciais precisam ser limpas a cada seis meses para evitar problemas como entupimento dos canos, mau cheiro, escoamento lento da água da pia e invasão de pragas urbanas (baratas e ratos, por exemplo).
O tratamento biológico de caixa de gordura é realizado através da adição, inoculação, de um produto 100% natural, chamado de Digestor Biológico, que nada mais é do que uma seleção de cepas específicas, que atuam na biodigestão da gordura, transformando-a basicamente em água e gás inerte.
A caixa de gordura será formada por um tubo receptor, onde entram os despejos. Do outro lado, há um septo não removível (dispositivo formado por uma saída com tubo em diâmetro nominal superior ao da entrada, além de um joelho e outro pequeno tubo voltado para baixo (formando uma saída sifonada).