A conjuntivite bacteriana geralmente dura cerca de 1-2 semanas, e pode passar sozinha ou com o uso de antibióticos.
O tratamento da conjuntivite bacteriana consiste em pingar um colírio antibiótico, receitado pelo oftalmologista, várias vezes ao dia por cerca de 7 a 10 dias. Além disso, recomenda-se manter os olhos sempre bem limpos e livres de secreções, utilizando-se uma compressa limpa e soro fisiológico.
Os antibióticos mais prescritos foram fluoroquinolonas (33%), macrolídeos (18%), polimixinas (16%), aminoglicosídeos (11%), sulfonamidas (7%) e bacitracina (0,3%). Dentre aqueles que prescreveram antibióticos, 20% prescreveram uma combinação antibiótico/corticoide, que é contraindicada em casos agudos de conjuntivite.
A conjuntivite viral é muito contagiosa e ocorre com mais frequência no verão. As pessoas com a doença sentem muito incômodo e ficam os olhos bastante vermelhos. São sintomas semelhantes de quem tem conjuntivite bacteriana, mas a principal diferença é que há formação de muco.
Conjuntivite bacteriana: menos comum, a conjuntivite bacteriana é mais perigosa. Isso porque a transmissão ocorre a partir do contato com a bactéria. Portanto, é possível evitar encostar nos olhos ou em algum local contaminado.
Conjuntivite tóxica Essa forma da doença não é contagiosa e acontece quando o paciente tem contato direto com produtos que causam reação tóxica ao olho, como: produtos de limpeza, spray de maquiagens, lentes de contato, tintas para o cabelo, shampoo, dentre outros.
O que ajuda a diferenciá-los são os sintomas. No viral, além da vermelhidão e do inchaço característicos, há a sensação de areia ou corpo estranho e um forte lacrimejamento. Leva até duas semanas para o paciente melhorar e, dependendo da gravidade, pode deixar sequelas na córnea e atrapalhar a visão.
Conjuntivite química do recém-nascido: causada pelo uso do colírio de nitrato de prata a 1% para prevenção da conjuntivite gonocócica (Método de Credé). Manifesta-se no primeiro ou segundo dia, caracterizando-se por vermelhidão, secreção mucoide e lacrimejamento.
A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes como poluição e cloro de piscinas, por exemplo, e por vírus e bactérias. Neste último caso ela é contagiosa.
Não existe tratamento específico para conjuntivite viral. Para diminuir os sintomas e o desconforto pode-se utilizar soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, limpar os olhos com frequência, ou ainda, usar colírios lubrificantes e lágrimas artificiais.
8 principais sintomas de conjuntivite
6 coisas que não deve fazer se está com conjuntivite
Dessa forma, é recomendado que enquanto se está com conjuntivite, se evite ir para o trabalho ou para a escola. Por isso, uma boa ideia é pedir um atestado médico quando se for à consulta, pois é muito importante se manter afastado do trabalho para evitar transmitir a conjuntivite para outras pessoas.
“Quem já pegou conjuntivite uma vez, pode pegar novamente?” Inara, de Almirante Tamandaré. Dra. Ana Paula Canto – Infelizmente, pode pegar, tanto a conjuntivite bacteriana quanta a viral, caso seja causada por um vírus diferente daquele que você já pegou.
Todo mundo já pegou conjuntivite pelo menos uma vez na vida. Se não, conhece alguém que já e tomou as providências necessárias para não contrair essa doença. A verdade é que a conjuntivite é extremamente contagiosa e, por esse motivo, muita gente acha que conjuntivite pega no ar.
Conjuntivite pega mais de uma vez? Sim. Lembrando que existem vários tipos de conjuntivite: 1) contagiosas (vírus, bactérias,etc..)
Em média, esse tempo vai do primeiro até o quarto dia de contato com outra pessoa com conjuntivite. A partir do quinto dia os sintomas surgem e podem ficar ativos até quinze dias depois. Durante todo esse tempo os cuidados com higiene e contato devem ser criteriosos.
As do tipo viral e bacteriana são causadas por vírus ou bactérias, como os nomes indicam. Isso faz com que o corpo tente enfrentá-los, enquanto eles agem ativamente, desencadeando a infecção. Já a alérgica tem fatores externos, mas que são itens como poeira, pólen, produtos químicos ou outros afins.
A conjuntivite viral costuma ser só num olho, enquanto a bacteriana ataca os dois olhos. Você pode tratar a conjuntivite bacteriana com antibióticos. A forma viral geralmente resolve-se por si. Mas você já sabe, se não houver melhora após cinco dias, vá ao médico.
Saiba mais. A transmissão da conjuntivite se dá por meio do contato direto com o doente ou, indiretamente, pelo contato com objetos contaminados pelo agente infeccioso. O caminho é bastante simples. A secreção decorrente do processo inflamatório nos olhos serve de veículo para transmissão do micróbio.
Pingar Dipirona com vinagre nos olhos para simular conjuntivite. Com isso empregados conseguem dispensa para “tratamento” (caso verídico) com custo do afastamento para a empresa e sociedade (INSS).
Por isso, é comum que as pessoas fiquem afastadas do trabalho até que a fase de contágio tenha encerrado, e ela dura mais tempo que os sintomas. O mais importante para identificar a conjuntivite é consultar um médico oftalmologista e se certificar de que é exatamente esse o seu caso.
O colírios que normalmente são utilizados incluem: Conjuntivite viral: deve-se usar apenas lubrificantes, como o Moura Brasil; Conjuntivite bacteriana: Maxitrol, tobradex, vigamox, biamotil, zypred; Conjuntivite alérgica: Octifen, patanol, ster, lacrima plus.
As compressas de camomila e de arruda são eficazes para aliviar a dor nos olhos. Dipirona e Paracetamol combatem a dor ao movimentar os olhos e a dor de cabeça. A dor nos olhos também pode ser tratada com o uso de colírios antialérgicos, anti-inflamatórios e antibióticos para lidar com possíveis infecções.
Basta levar um cubo de gelo para o céu da boca, onde ficam os receptores dos vasos sanguíneos do seu rosto. E para as crises de acne, ele também atua como tratamento pontual para inflamações, diz a esteticista norte-americana Renée Rouleau.