A partida será jogada por duas equipes formadas por no máximo 11 jogadores e no mínimo 7. A partida não pode ser iniciada se um dos times estiver com menos de sete jogadores, dos quais um será o goleiro. Em competições oficiais organizadas: pela FIFA, o máximo de substituições num jogo é de três jogadores.
Cada time tem sete jogadores (incluindo o goleiro) e cinco reservas. A partida dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 10. Não existe regra para impedimento e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão.
O futebol de 5 é exclusivo para cegos ou deficientes visuais. As partidas, normalmente, são em uma quadra de futsal adaptada, mas, desde os Jogos Paralímpicos de Atenas 2004, também têm sido praticadas em campos de grama sintética.
Parte do programa paraolímpico desde a edição de 1984, o futebol de 7 foi criado em Edimburgo (Escócia), na terceira edição dos Jogos Internacionais para Paralisados Cerebrais, em 1978. Com o passar dos anos, a modalidade foi sendo divulgada para outros países.
Essa modalidade foi criada em nosso país como Futebol Suíço, Futebol de Areia, Futebol Sete, Futebol Social, por volta de 1985. Os primeiros campos de grama natural foram construídos dentro das mansões do Morumbi, onde executivos encontravam-se para jogar futebol.
No Brasil, o futebol de sete passou a ser desenvolvido no final da década de 1980, no Rio de Janeiro. O país estreou nos Jogos Paralímpicos em Barcelona (1992), quando conseguiu a sexta colocação. Na Paralimpíada de Atlanta (1996), a seleção brasileira ficou em penúltimo lugar na classificação geral.
Sua estreia oficial em Jogos Olímpicos para pessoas portadoras de deficiência – Paraolimpíadas – ocorreu em 1994, na cidade de Atenas. Desde então, os atletas dessa modalidade vêm sendo reconhecidos, especialmente no Brasil, país vencedor do futebol de cinco nos Jogos de Atenas.