Ocorre quando ingerimos mais álcool do que o organismo consegue metabolizar. O fígado leva, em média, uma hora para processar uma dose de bebida, mas esse tempo pode variar de acordo com o peso, a altura, o físico e o gênero. Em mulheres, o tempo estimado é de quase duas horas.
Sintomas de tal quadro de envenenamento alcoólico progridem até chegar ao coma, podendo levar posteriormente à morte, e incluem: confusão mental, dificuldade de manter-se acordado, vômitos, convulsões, dificuldades de respiração, diminuição da frequência cardíaca, e resfriamento do corpo.
Esta condição é considerada um estado grave, e caso não seja rapidamente tratada, pode levar à morte, devido à diminuição da capacidade respiratória, diminuição do ritmo dos batimentos cardíacos, além de queda dos níveis de glicose no sangue ou outras complicações como desenvolvimento de arritmias e coma acidótico, por ...
Overdose é o termo que usamos quando referimos a doses excessivas de determinada substância no corpo, causando intoxicação no indivíduo. No caso do álcool, se você bebeu muito, provavelmente sentirá tonturas, vômitos, se sentirá eufórico – ou deprimido, dentre outras características.
Conforme o médico toxicologista Alexandre Moretti de Lima, o álcool pode causar uma intoxicação no organismo e afetar o sistema nervoso central. Desta forma, o corpo pode “esquecer” de fazer suas funções básicas, como respirar, e a pessoa pode morrer até mesmo por não conseguir respirar.
Dentre as doenças que podem surgir do alcoolismo estão gastrite crônica, hepatite crônica que pode evoluir para cirrose, hipertensão arterial, diabetes por alteração crônica no funcionamento do pâncreas e problemas de memória que podem evoluir para demência alcoólica - não só quando está sob os efeitos da bebida, como ...
A OMS estabelece que o consumo aceitável álcool é de até duas doses por dia para homens e uma dose por dia para mulheres. Nessa quantidade, algumas pesquisas apontam que a bebida pode trazer benefícios para a saúde.
O consumo contínuo de álcool traz consequências graves, como doenças em todos os órgãos do corpo humano, em especial o estômago, o fígado, o coração e o cérebro. O álcool está ligado ao aparecimento de certas doenças como a cirrose, gastrite, polineurite, anemia, pelagra e úlceras cutâneas.
A ação antioxidante favorece mecanismos de defesa do organismo e combatem fatores oxidantes, tais como radicais livres e o LDL (colesterol ruim). Contudo, o consumo responsável da cachaça também possui influência positiva em fatores psicológicos.
A bebida alcoólica tem apenas uma pequena parte de água, mas seu organismo não entende a presença de tanto líquido. Logo, aumenta a diurese, principal razão pela qual o álcool desidrata o corpo. Do mesmo modo, quando o álcool é absorvido pelas células da parede intestinal, ele acaba atrapalhando a absorção de água.
"Essa tendência, de consumir produtos à base de álcool 70% INPM, pode ter consequências perigosas, tais como: perda da consciência, vômitos, diminuição da respiração, parada cardíaca e até coma, dependendo da quantidade ingerida, estes sintomas aparecem entre uma e duas horas", enfatizou.
“O etanol presente em combustíveis, cosméticos, antissépticos não é alimento nem bebida, não possui boas normas de fabricação para ingestão humana. Ele não deve ser utilizado de forma inadequada. A concentração do etanol no sangue pode ser fatal”, alerta Flávia Lopes.
Cerveja - 2 a 2,5L/pessoa. Destilados para batidas (vodca, cachaça) - 1L/3 pessoas. Vinho ou espumante: 1 garrafa/2 pessoas.
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“Mas o ideal mesmo é perder 10% do peso em um período de seis meses”, esclarece a hepatologista Liana Codes, do Hospital Português da Bahia, em Salvador. O período mencionado pela médica tem sua razão de ser. Isso porque diminuir as medidas com muita rapidez é até perigoso para o fígado.
Como desintoxicar o fígado
Fígado – altera a produção de enzimas, mudando o ritmo do metabolismo do álcool consumido, ocasionando inflamação crônica, hepatite alcoólica e cirrose. Estômago – irrita as mucosas do estômago e esôfago, ocasionando esofagite, gastrite e diarreia.
Álcool em excesso A hepatite alcoólica é causada pela ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, que causam fortes dores abdominais, náuseas, vômitos e perda de apetite, por exemplo, e se não for tratada, pode provocar graves lesões no fígado.