Ocorre quando ingerimos mais álcool do que o organismo consegue metabolizar. O fígado leva, em média, uma hora para processar uma dose de bebida, mas esse tempo pode variar de acordo com o peso, a altura, o físico e o gênero. Em mulheres, o tempo estimado é de quase duas horas.
O mesmo que embriaguez proveniente de caso fortuito, isto é, imprevisível para o homem. O indivíduo supõe tomar bebida não alcoólica.
Há autores na doutrina médico-legal que dividem a embriaguez em cinco fases distintas, como Magnan e Bogen, enquanto outros a dividem em quatro (Nicollini, Pessina); no entanto, a divisão que arrola mais adeptos é a que a divide em três fases: da excitação, da confusão e do sono [12].
Se a quantidade de álcool for muito grande, o álcool sai do sangue em até 12 horas, mas os efeitos no cérebro continuam - a conhecida ressaca. "O recomendado é que nos casos de consumo excessivo, o motorista espere pelo menos 24 horas para dirigir novamente", afirma.
O organismo tem uma velocidade de eliminação do álcool também variável, mas em média é de 0,10 g/L por hora. Estados severos de embriaguez podem corresponder a quantidades de álcool no sangue que necessitem de 10 a 12 horas para ser eliminadas.
Durante esse período, a pessoa continua sentindo os efeitos do álcool, como visão turva, tontura e dores de cabeça. Estima-se que exames de sangue podem detectar a presença do álcool até 6 horas após o consumo, enquanto testes com saliva e urina podem apresentar resultado positivo até 72 horas após a ingestão.
A bebida chega ao leite materno entre 30 e 60 minutos após ser consumida, podendo demorar até 90 minutos caso a ingestão seja durante uma refeição. E leva de 2 a 3 horas para que o álcool tenha sido metabolizado pelo corpo, voltando aos índices seguros de amamentação.
Todas as evidências apresentadas sugerem que não consumir álcool é a opção mais segura para as mães que amamentam. Isso porque o álcool pode ser identificado no leite materno até cerca de 2 a 3 horas após o consumo de bebida alcoólica.
Qual a quantidade que a mãe pode beber amamentando? As mães que amamentam podem consumir bebidas alcoólicas como vinho, champanhe e até mesmo cerveja em quantidades iguais ou menores do que 100 ml por dia.
Quais os efeitos do álcool no bebê? Como o álcool atravessa a barreira placentária, os metabólitos do álcool, responsáveis pela lesão nos órgãos maternos, também podem causar danos às células em formação do bebê em qualquer fase da gestação, do primeiro ao último trimestre.
Álcool com moderação na gravidez não prejudica bebê, dizem cientistas. Uma pesquisa de cientistas britânicos sugere que o consumo moderado de bebida alcoólica durante a gravidez não causa problemas de comportamento ou de desenvolvimento de habilidades mentais ao bebê.
A gestante não deve ingerir bebidas alcoólicas em nenhuma fase da gestação. Isso porque o consumo dessa substância pode trazer consequências para o neném durante todos os meses de gravidez.
“Se a mulher passa a gestação ingerindo bebidas alcoólicas, o bebê acostuma com o álcool que absorve, por meio do líquido amniótico. Na hora do parto, ao cortar o cordão umbilical, o bebê perde esse contato com o álcool e pode ter crises de abstinência, assim como um adulto”, explica Conceição.
Não, não há nenhum problema em tomar cerveja sem álcool, grávida. A cerveja com álcool, pode ser tomada também na gravidez, mas em doses reduzidas, e esporadicamente.
Os problemas de ingerir álcool durante a gravidez vão desde o aumento do risco de aborto até a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que é a principal causa de retardo mental e de anomalia congênita não hereditária nos bebês.
Pode fumar narguilé na gravidez? Fumar não é uma prática saudável para qualquer pessoa, mas durante a gestação é ainda mais contraindicada. Além de fazer mal para o organismo da gestante, por conter inúmeras substâncias nocivas, pode também causar malefícios ao bebê em longo prazo.