8) Em até duas semanas, o calo, formado também por tecido fibroso e cartilaginoso, consegue unir as extremidades da fratura com a parte intacta do osso. Em seis semanas, a fissura desaparece. 9) A fase seguinte, que pode durar meses, é a da consolidação, quando ocorre a calcificação do osso.
O tempo de recuperação total de uma fratura pode ser 20 dias a 6 meses ou mais, dependendo da idade e capacidade de recuperação da pessoa.
O tratamento conservador da fratura pode ser feito através da:
Cicatrização Óssea: primeiras duas semanas formam-se coágulos sanguíneos e macrófagos em torno da fratura; 2-6 semana, bordas agudas são removidas por osteoclastos e forma-se calo no interior do hematoma e na cavidade medular; 6-12 semana, forma-se osso no interior do calo e há cobertura do espaço entre os fragmentos; ...
Consolidação das fraturas ósseas Quando um osso é fraturado um processo de reparação óssea é desencadeado, denominado consolidação. O processo de consolidação se inicia imediatamente após as fraturas ósseas, quando ocorre o rompimento de vasos sanguíneos – dentro e ao redor do osso.
Após uma fratura, o osso leva, em geral, entre quatro e seis meses para cicatrizar e se consolidar, independentemente do tipo de tratamento aplicado – com ou sem cirurgia.
A consolidação óssea é o processo natural em que o nosso organismo irá reparar o tecido lesado. Quando ocorre uma fratura o nosso organismo se mobiliza para retirar os tecidos desvitalizados (osso, cartilagem) e construir um novo arcabouço ósseo.
Consolidação é o processo de reparo do osso que acontece quando o osso é quebrado (fraturado). Quando uma fratura não está consolidada o osso não terminou seu reparo ainda, ou seja… Quebro o punho quanto tempo demora para tirar o gesso?
A consolidação de fratura ocorre em três fases intima-mente integradas e seqüenciais: 1) inflamatória, durante a qual o tecido necrótico é removido; 2) reparatória, quando a rápida síntese de nova matriz ocorre; e 3) remodelação, na qual a desorganizada matriz da fase de reparo sofre processo de maturação, ...
A cicatrização direta pode ocorrer por meio da cicatrização por contato ou cicatrização por lacunas, dependendo da proximidade das extremidades da fratura. Na cicatrização por contato, a união óssea e a remodelação ocorrem simultaneamente, enquanto que na cicatrização por lacunas essas etapas são sequenciais.
A cicatrização de fraturas é um processo lento que pode levar anos, a depender do osso quebrado e da idade do paciente. Os ossos apresentam uma importante capacidade de cicatrização. Depois de quebrá-los, seja acidentalmente ou durante um tratamento cirúrgico, eles são capazes de regenerar-se e reparar o dano sofrido.
O processo de reparo de fraturas ósseas se dá por meio da formação de um novo tecido ósseo que se remodela e acaba gerando um tecido ósseo igual aquele que foi perdido. A reparação pode ocorrer de duas formas: Reparo primário: neste reparo osteonal, o osso fica separado por um espaço bem pequeno.
Após a quebra do osso, ocorre uma intensa proliferação do periósteo. Isso leva a formação de uma anel, o calo ósseo, que envolve os pedaços quebrados. Simultaneamente, os osteoclastos iniciam a remoção de células ósseas mortas e do coágulo formado, já que na fratura há uma hemorragia considerável.
Durante a reabsorção, a estrutura óssea é dissolvida e digerida pelos ácidos e enzimas produzidos pelos osteoclastos. Conforme explica o ortopedista Vinícius Magno, esse processo de remodelação óssea possibilita que os ossos se adaptem às necessidades do corpo de cada indivíduo.
Apesar de um conceito errôneo, não existem provas de que um osso, depois de quebrado e curado, ficará mais forte do que antes. Quando um osso é fraturado, ele inicia seu processo de cura formando uma calosidade no local da fratura, onde é depositado cálcio para ajudar na reconstrução, explica o Dr.
A fratura de fêmur – especialmente no colo – pode interromper o fornecimento de sangue para o tecido ósseo, que sofre risco de necrose local. Em pacientes idosos, os riscos decorrentes da fratura são ainda maiores.
Reabilitação / Recuperação A recuperação depende de diversos fatores, tais como idade, saúde geral, tipo de fratura e outros. A reabilitação após uma cirurgia de fêmur tem tempo médico de 180 dias variando de acordo com o tipo de prótese utilizada e condições clínicas do paciente.
No entanto, quando a fratura é muito pequena a dor pode ser relativamente leve e, por isso, existem outros sintomas que podem indicar uma fratura, como: Dificuldade para movimentar a perna; Dor mais intensa ao colocar o peso sobre a perna; Inchaço da perna ou presença de hematomas.
Ocorrem com o avanço da osteoporose, que é o desgaste da massa óssea. A mais perigosa, de acordo com os médicos, são as do maior osso da perna. "Se pegar uma fratura de fêmur, aquele indivíduo acima de 70 anos tem, nos próximos dois anos, um risco maior de evoluir a óbito. É muito mais grave do que se imagina.