Isto acontece porque a ingestão maior de gorduras e proteínas resulta em aumento da glicemia entre 4 a 8 horas após a refeição.
Quando o pâncreas está comprometido, ocorre uma deficiência na produção de insulina o que altera a captação da glicose pelas células resultando no aumento da glicose no sangue. Assim, se não forem tomadas as medidas corretas, a pessoa pode desenvolver diabetes mellitus.
Quando comemos os dois juntos, a curva fica no meio e não tem glicemia de rebote. O açúcar, pão francês, arroz branco e batata elevam a glicose do sangue rapidamente. Por isso devem ser consumidos junto com outros alimentos, de preferência os que são fontes de fibra alimentar.
De maneira geral, os fatores que influenciam na resposta glicêmica são: o tipo de amido, a presença de fibras, o nível do processamento do alimento, a quantidade de monossacarídeos (frutose, galactose), a cocção ou o processamento, o tamanho das partículas, a presença de fatores antinutricionais (fitatos) e a proporção ...
Quando a concentração de glicose plasmática (glicemia) diminui, seja por consequência de dieta ou jejum prolongado, o fígado passa a processar o glicogênio, liberando glicose no sangue que mantém a glicemia por cerca de 8h, garantindo ao cérebro nutrição para o desempenho de todas as suas atividades.
O perigo desse jejum está a longo prazo, pois, o jejum prolongado leva a um aumento de corpos cetônicos (produtos resultantes da oxidação de ácidos graxos) que em excesso diminuem o ph sanguíneo causando uma acidose que pode provocar um coma e em casos extremos, a morte.
O jejum é um estado no qual o indivíduo não ingere alimentos durante um tempo mínimo de 6 horas, sendo o jejum prolongado caracterizado pela falta de ingestão de alimentos durante um período superior a 72 horas.
Segundo explica o dr. Chacra, diferenciar os dois tipos de diabetes é fundamental, pois o jejum intermitente pode ser usado para tratar o diabetes tipo 2, mas é contraindicado para pacientes com o diabetes tipo 1.
Existem dois pontos fundamentais para perder peso e emagrecer rapidamente, ajudando a curar o diabetes, que são fazer uma alimentação equilibrada, e pobre em alimentos gordurosos e açucarados, e praticar exercício físico, pelo menos, 3 vezes por semana.
Uma das tentativas para evitar a hipoglicemia durante o jejum intermitente é deixar o cardápio recheado de carboidratos de absorção mais lenta, como usando alimentos que são fontes de carboidratos complexos e proteínas.
Fazer ou não fazer? Pessoas com pré-diabetes podem recorrer ao jejum intermitente como alternativa de controle dos níveis de glicemia, desde que ele seja feito da forma correta e com acompanhamento profissional.
Posso tomar glifage e ainda sim fazer jejum intermitente? Pode sim. Não há contra-indicação. O que pode ocorrer com o jejum intermitente e restrição calórica que ele impõe pode haver melhora das suas glicemias.
Aqui estão três formas práticas de aplicar este método:
O metabolismo da glicose e das gorduras é regulado pelo ritmo circadiano e pela manhã está mais eficiente. Quando comparado com comer à tarde ou à noite, comer pela manhã leva a uma melhor sensibilidade à insulina e maior gasto de calorias.
Pelo menos na sua última refeição antes de começar o jejum intermitente, é importante focar numa alimentação cetôgenica ou low carb. Isso vai fazer com que os seus níveis de insulina baixem, vão deixar seu corpo mais preparado para queimar gordura e sentir os outros benefícios que o jejum pode oferecer.