A fisioterapia pode iniciar logo do dia seguinte ao AVC, estimulando a pessoa para ficar fora da cama do hospital, sendo recomendado cerca de 3 à 6 meses de tratamento de fisioterapia neurológica individualizada.
Pacientes com AVC possuem como sequelas lesões complexas, por isso a fisioterapia aquática oferece uma abordagem única e versátil para o tratamento dessas lesões e também de lesões secundárias. Durante a terapia, o calor da água na piscina ajuda a aliviar a espasticidade, mesmo temporariamente.
Para reduzir as limitações provocadas pelo AVC, a fisioterapia, terapia da fala e estimulação cognitiva podem resultar em ganho de autonomia e ajudar na recuperação. Além disso, o uso da eletricidade é um aliado no tratamento.
O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.
A isquemia cerebral transitória, também chamada de AIT ou mini-AVC, acontece quando há diminuição da circulação sanguínea no cérebro num curto período de tempo, com sintomas de início súbito e geralmente desaparece em cerca de 24h, e exige cuidados imediatos pois pode ser o início de uma isquemia cerebral mais grave.
Luis Setou explicou as diferenças entre aneurisma e acidente vascular cerebral (AVC). O aneurisma é uma fraqueza na parede do vaso sanguíneo que, com o passar dos anos, faz com que o sangue vai passando e dilatando até que em determinado momento o vaso rompe.
O aneurisma cerebral é uma dilatação anormal dos vasos do cérebro e pode ser umas das causas de acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico. Está relacionado a altas taxas de mortalidade e possível comprometimento neurológico dos pacientes (sequelas provisórias ou permanentes).