Classificadores são um tipo de morfema gramatical e lexical, afixado, que serve para mencionar a classe a que pertence e descrever formas, maneiras na ação verbal etc. (FERREIRA BRITO, 1995). Sobre os classificadores podemos afirmar que: I.
Seguindo essa classificação, os verbos em Libras foram divididos em quatro grupos: verbos sem flexão verbal, verbos sem flexão para pessoa do discurso, verbos com flexão para gênero e verbos com flexão para locativo/tema.
Os sinais, ou seja, as palavras, são articulados essencialmente pelas mãos e percebidos através da visão. Em uma língua de sinais, os sinais não são gestos. Os sinais são símbolos arbitrários, legitimados e convencionados pelos falantes de uma língua de sinais, assim como as palavras são em uma língua oral.
Assim, sinal e gesto foram, portanto, organizados em categorias distintas - sinal era considerado como algo linguístico, enquanto gesto era visto como extralinguístico, ou seja, externo às línguas sinalizadas (Crystal, 2008).
Portanto o correto é: Língua Brasileira de Sinais e não Linguagem de Sinais.
Essa é a diferença entre linguagem e língua! E é por isso que a Libras é uma língua, porque ela possui suas próprias regras. Aliás, ela é uma das línguas oficiais do Brasil e a primeira língua da comunidade surda. A maioria dos surdos é alfabetizada primeiro em Libras e, por conta disso, não entende bem o português.
A origem da Língua Brasileira de Sinais Teve início a luta pela educação dos surdos, na qual ficou marcada a atuação de um surdo francês, chamado Eduard Huet. Em 1857, Huet veio ao Brasil a convite de D. Pedro II para fundar a primeira escola para surdos do país, chamada na época de Imperial Instituto de Surdos Mudos.
A Língua Brasileira de Sinais surgiu a partir do Instituto dos Surdos-Mudos, fundado em 1857 como primeira escola para surdos no Brasil – atualmente denominado Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES).
Foi o abade francês Charles-Michel. Na metade do século XVIII, ele desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas.
A LIBRAS, por exemplo, tem origem na linguagem de sinais francesa, e possui expressões e regionalismos próprios do Brasil. Em 24 de abril de 2002, a Lei nº 10.
Ernest Huet
Pedro Ponce de León
Um deles foi John Bulwer, conhecido hoje como um dos primeiros a defender o uso de uma língua de sinais que facilitasse a comunicação entre essas pessoas. Algum tempo depois surgiu aquele que hoje é chamado de Pai dos Surdos por historiadores, o abade francês Charles-Michel de l'Épée.
Ernest Huet foi um padre que trabalhava com a educação de surdos na França utilizando língua de sinais. A mescla da língua de sinais aplicada por Huet com a língua utilizada pelos surdos brasileiros deu origem a Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS).
O INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos) é o centro nacional de referência na área da surdez no Brasil, sendo um órgão do Ministério da Educação. Localizado na cidade do Rio de Janeiro, no bairro das Laranjeiras, foi a primeira instituição nesta área no Brasil, fundada por Édouard Huet em 1857.
A convite de Dom Pedro II, Ernest Huet, um professor surdo francês e sua esposa chegam ao Brasil, em 1855, com o objetivo de fundar uma escola para surdos. Em 26 de setembro de 1857 é fundado o INES, como hoje é conhecido, na cidade do Rio de Janeiro.