Os sintomas de infarto, como dor no peito e suor frio, podem surgir quando ocorre um bloqueio ou entupimento de um vaso sanguíneo do coração, geralmente devido ao aparecimento de placas de gordura ou coágulo, prejudicando a passagem de sangue e provocando a morte das células musculares do coração.
Os idosos apresentam maior risco de ter um infarto silencioso, que causa poucos sintomas, além de sintomas diferentes daqueles que normalmente ocorrem em pessoas mais novas, como sonolência ou confusão repentinas.
Pessoas mais jovens têm também maior chance de ter um infarto fulminante, aquele que surge de repente e que muitas vezes pode levar à morte antes mesmo do atendimento pelo médico. Entenda mais sobre o infarto fulminante.
Marcelo Cantarelli — Normalmente, entre uma ou até duas semanas antes do evento a pessoa apresenta alguns sintomas nos quais não presta muita atenção, pois são passageiros, como uma leve angina. É muito comum indivíduos sentirem dor no estômago, sensação de enjoo e mal-estar antes do infarto. Nesses casos, a pessoa às vezes até vai ao pronto-socorro e é medicada, mas dificilmente associará esses sintomas a um infarto, que pode ocorrer alguns dias depois. Portanto, a dica é ficar atento, pois se a pessoa sentir algo diferente, que nunca sentiu antes, talvez seja necessário investigar. Procure um médico para saber se o seu coração está bem, pois esses sintomas podem indicar que o músculo cardíaco não está recebendo sangue de maneira adequada.
Além disso, sintomas como dor nas costas, braço, pescoço ou mandíbula, náusea, vômitos, e sensação de medo são mais comuns de ocorrer nas mulheres, em comparação aos homens. Confira mais detalhes sobre os sintomas de infarto na mulher.
Cerca de 60% das mortes por ataques cardíacos acontecem em até uma hora após o início do infarto. Por isso, o paciente, na menor manifestação de um sintoma, deve procurar o atendimento rapidamente. “No infarto, o tempo é uma questão crítica. Quando um paciente chega com infarto, temos até doze horas para desobstruir a artéria. Por isso, quanto mais rapidamente procurar a emergência, maior a chance de o paciente se recuperar sem sequelas”, afirma o cardiologista Thiago Germano, de São Paulo.
Se você já sentiu dores nas pernas, não está sozinho. Muitas pessoas de diferentes idades compartilham essa queixa comum. No entanto, uma preocupação frequente é se essa dor pode estar relacionada a algo mais sério, como um infarto. Vamos mergulhar nesse tópico e entender melhor a relação entre dores nas pernas e o risco de um infarto.
As dores nas pernas podem originar-se de várias fontes, incluindo músculos, ossos, articulações, nervos e vasos sanguíneos. Além disso, a dor pode ser referida, ou seja, surgir de uma área diferente do corpo devido a um nervo compartilhado. Por exemplo, dores no nervo ciático podem causar desconforto na perna devido ao nervo compartilhado entre a coluna vertebral e as pernas.
Existe uma medida que compara a pressão arterial medida nas pernas com a pressão nos braços. No caso de pressão nas pernas inferior a dos braços, a probabilidade de doença coronariana tende a ser elevada.
Se a dor piora com o exercício, melhora após o repouso, causa palidez nas pernas e pés, resulta em feridas que cicatrizam com dificuldade e apresenta ausência de pelos, isso pode indicar um quadro de doença arterial periférica. Essa condição é mais comum em pessoas que compartilham fatores de risco semelhantes a um infarto ou AVC. Imagine um espectro de gordura se acumulando nas artérias, restringindo o fluxo sanguíneo ao longo do tempo. Isso não apenas resulta em dores nas pernas, mas também aumenta o risco de doença coronariana, podendo levar a um infarto.
Um problema no coração nem sempre começa com uma dor no peito. Suor, cansaço, náusea, dores do estômago ou nos braços e até mesmo um inchaço nas pernas podem indicar a iminência de um infarto agudo do miocárdio, evento cardiovascular que mais mata no mundo, responsável por mais de 100 mil óbitos por ano, em média, no Brasil. Mulheres, idosos e diabéticos precisam ficar ainda mais atentos a esses sintomas. É frequente que esses pacientes não manifestem a dor torácica (mais característica de um infarto), e, não raras vezes, os sintomas podem surgir na forma de cansaço excessivo, por exemplo, algo dificilmente associado ao infarto.
No infarto “comum”, se podemos assim dizer, ocorre uma obstrução de artéria, mas em geral ela não é tão grave quanto a do fulminante, já que o coração continua sendo irrigado por outras artérias que não a que foi acometida. Por algum motivo, a placa de gordura presente na parede dessa artéria se rompe. Para tentar “fechar” o vaso rompido, elementos do sangue começam a se juntar na artéria, formando coágulos que impedirão a passagem do próprio sangue e aumentarão a obstrução. Isso pode causar uma dor no peito que se irradia pelo braço. É o sintoma mais clássico. Quando a artéria se fecha de vez, acontece o infarto e deve-se correr imediatamente para o hospital.
Nesses casos, há uma obstrução no início da coronária, na região do tronco onde nascem as artérias. Imagine as artérias como galhos de uma árvore. Se cortamos a raiz, o estrago será enorme e a árvore poderá morrer. Agora, se cortarmos algumas ramificações, o problema poderá ser menos grave e reversível. Em casos em que há obstruções importantes, que podem desencadear uma arritmia grave, o coração simplesmente para e, se o músculo não for reanimado, ele pode não voltar a funcionar. Por isso chamamos de “fulminante”.
Em alguns casos, é possível também sentir dor no estômago, pois os mesmos nervos que irradiam para o coração também irradiam para o estômago, causando dor e pressão na parte superior do abdômen.
Em caso de desmaios causados por um infarto, a massagem cardíaca geralmente é indicada enquanto espera a chegada da ambulância, pois aumenta as chances de sobrevivência da pessoa. Veja como fazer a massagem cardíaca corretamente.
Existem vários tipos de dor nas pernas, podendo ser causadas por estruturas presentes nelas, como os músculos, ossos, articulações ou nervos ou se tratar de uma dor referida, nascendo em outro lugar. Por exemplo, como a de um nervo.
A morte do ator José Wilker, 69 anos, vítima de um infarto em 2014, e o caso recente do ator Felipe Titto, de 30 anos, que teve de ser internado às pressas por conta de um episódio de infarto agudo levantou a seguinte questão: antes de parar de funcionar de vez, o coração não emite nenhum sinal? Segundo o cardiologista Marcelo Cantarelli, coordenador da campanha “Coração Alerta”, ao conversar com familiares muitas vezes descobre-se que a pessoa se queixou de queimação no estômago ou dor nas costas dias antes do ataque cardíaco, mas que na ocasião não deu a devida atenção ao sinal. É aí que está o risco.
A doença arterial periférica consiste no estreitamento e endurecimento das artérias que transportam o sangue para os membros inferiores do corpo, como as pernas e os pés. Quando os vasos sanguíneos ficam estreitos demais, o fluxo sanguíneo pode ser prejudicado, levando a uma série de complicações.
A dor na coxa, também conhecida como mialgia da coxa, é uma dor muscular que pode acontecer na região da frente, de trás ou dos lados da coxa que pode ser causada pelo excesso de atividade física ou pancada direta no local, além de também poder acontecer devido à contratura muscular ou inflamação do nervo ciático.
A trombose venosa profunda acontece quando um coágulo entope uma veia da perna, impedindo que o sangue volte adequadamente ao coração e provocando sintomas como inchaço da perna e dor intensa na região afetada.
O tratamento com medicamentos é normalmente indicado pelo ortopedista quando a dor é intensa e frequente, podendo ser indicado o uso de relaxantes musculares, como o Miosan, medicamentos analgésicos, como o Paracetamol e a Dipirona, ou medicamentos anti-inflamatórios, como o Ibuprofeno, a Nimesulida e o Naproxeno.
Para isso, o cirurgião precisa fazer um cateterismo na veia da perna, isto é, introduzir um cateter que vai viajar pelas veias até atingir o coágulo, e só então injetar o medicamento em uma quantidade muito menor, porém suficiente para dissolver o trombo.
Em geral, depois da fase aguda, a maioria dos pacientes que tiveram trombose se beneficiam da atividade física. Musculação, caminhada, natação, ou outra atividade que seja do seu agrado é sempre bem-vinda, pois durante o exercício físico, as contrações musculares ajudam o funcionamento das veias.
Os anticoagulantes, como a Heparina ou a Varfarina, são a primeira opção de tratamento para a trombose venosa profunda, uma vez que diminuem a capacidade do sangue para coagular, diluindo o coágulo e evitando que se formem novos coágulos em outros locais do corpo.
Um ótimo remédio caseiro para trombose é o chá de ginkgo pois esta planta medicinal possui propriedades estimulantes da circulação sanguínea e anti-trombóticas. Esse tratamento caseiro não substitui o tratamento medicamentoso quando for prescrito pelo médico.
Após o diagnóstico de trombose venosa profunda, deve-se permanecer em repouso com o membro acometido levemente elevado. Ao iniciar o tratamento com um medicamento anticoagulante, o risco de embolia é reduzido somente após o medicamento atingir os níveis séricos ideiais ( concentração no sangue).
Os anti coagulantes evitam de um modo geral os processos trombo-embólicos mas por falha no uso ou por uma resposta individual ao tratamento, pode vir a ter novo episódio.
A atividade física está contraindicada em pacientes que apresentam tromboflebite1,2. A orientação é que além do tratamento medicamentoso também haja repouso e elevação do membro afetado3. A tromboflebite é um processo inflamatório das veias superficiais em que ocorre trombose secundária.
O uso de anticoagulantes aumenta riscos de sangramento! Não há contra-indicação de praticar exercícios físicos supervisionados e com baixo risco de trauma como é a musculação. Deve-se pesar o risco de esportes radicais com alto risco de traumas que poderiam levar a sangramentos.
Em resumo, quando a pessoa se cuida, segue as orientações do vascular e faz o tratamento bem feito, a trombose venosa dificilmente atrapalha, impede ou limita qualquer atividade.
Perfis de risco para a trombose Para estas, principalmente, o contraceptivo hormonal não deve ser recomendado. Um dos perfis de risco é a mulher com predisposição genética para a doença. Quando outras pessoas da família já sofreram com a trombose, o anticoncepcional pode potencializar a doença.