O paciente geralmente permanece sentado, com as mãos apoiadas no leito, fácies angustiada, pálido ou cianótico com sudorese abundante. À ausculta pulmonar ouvem- se estertores difusos em ambos os hemitórax, que, juntamente com os demais dados do exame físico e a história clínica, torna possível detectar a causa.
Edema agudo pulmonar cardiogênico é causado por um aumento súbito da pressão em capilares pulmonares, engurgitamento dos vasos pulmonares (sanguíneos e linfáticos), exsudação para o espaço intersticial e espaços intra-alveolares, manifestando-se por dificuldade respiratória em diversos graus.
O edema pulmonar não cardiogênico é uma complicação grave, de conhecimento recente, que se segue a cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea. O quadro clínico é de instalação rápida, caracterizando-se, principalmente, por broncoespasmo, secreção sero-hemorrágica pelas vias aéreas e hipotensão arterial.
Há três tipos de edema pulmonar: Edema pulmonar agudo. Edema pulmonar crônico.
O edema pode ser mole ou transudato, sendo constituído apenas por água. Pode também ser edema duro ou exsudato, sendo constituído de água e proteínas. O exsudativo, geralmente é inflamatório e causa dor, calor e rubor.
O linfedema é o acumulo de líquido no braço ou na perna devido ao bloqueio do sistema linfático. O sistema linfático conduz a linfa pelo corpo e ajuda no combate de infecções. Pacientes com câncer podem desenvolver linfedema em membros superiores ou inferiores.
Muitas vezes é necessário algumas sessões drenando o tórax antes mesmo de drenar o membro superior afetado. Nos linfedemas de membro inferior , o líquido deve ser direcionado para nodos linfáticos inguinais do lado oposto ao membro com linfedema, e dos gânglios linfáticos axilares do mesmo lado da perna com linfedema.