Parada cardiorrespiratória: saiba quais são as principais causas
O desfibrilador é o aparelho usado para, no caso de uma parada cardiorrespiratória, restabelecer o ritmo cardíaco do paciente. Esse aparelho tem o objetivo de emitir uma carga elétrica moderada no coração que está sofrendo algum tipo de arritmia.
A desfibrilação elétrica é indicada apenas nas situações de FV e TV sem pulso. A cardioversão elétrica é indicada nas situações de taquiarritmias como a fibrilação atrial (FA), flutter atrial, taquicardia paroxística supraventricular e taquicardias com complexo largo e com pulso.
Nesta perspectiva, a cardioversão é utilizada principalmente em fibrilações atriais e arritmias menos severas, enquanto a desfibrilação busca em grande parte reverter distúrbios graves como a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV).
O termo desfibrilação é comumente aplicado a uma tentativa de terminar um ritmo não efetivo (por exemplo, fibrilação ventricular [FV] ou taquicardia ventricular [TV] sem pulso).
A desfibrilação no coração funciona da seguinte maneira: como os batimentos estão desajustados, os choques do equipamento visam dar uma descarga elétrica para que ele pare e retome seus batimentos no ritmo normal.
A função do DEA é identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas. O DEA efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no tórax.
A equipe de atendimento da PCR deve dispor de cinco elementos assim distribuídos: ventilação; compressão torácica; anotador de medicamentos e de tempo; manipulação dos medicamentos; um no comando, próximo ao monitor cardíaco. O enfermeiro coordena as ações e direciona as atribuições da equipe de enfermagem.
Em casos de parada cardíaca, o desfibrilador é uma ferramenta indispensável para evitar o óbito do paciente. Outras condições, como arritmias, fibrilação atrial ou ventricular e taquicardia, também são tratadas com o equipamento.
O DEA tem como principal função disparar uma corrente elétrica no coração do paciente, para reiniciá-lo, a fim de que ele volte aos batimentos considerados normais.
O Desfibrilador Automático Externo (DEA) é um aparelho eletrônico portátil que diagnostica automaticamente as, potencialmente letais, arritmias cardíacas de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente.
O Cardioversor/Desfibrilador (CDI) é um equipamento implantável totalmente automático, capaz de detectar arritmias graves e tratá-las imediatamente através de estímulos elétricos. Quando o coração fica lento, o CDI funciona como se fosse um marca-passo convencional, corrigindo a bradicardia.
COMO É IMPLANTADO UM SISTEMA TRADICIONAL DE DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL (CDI)? Será feita uma pequena incisão, de aproximadamente duas a quatro polegadas de comprimento, em sua área superior do tórax, logo abaixo de sua clavícula.