São boas fontes dessas fibras, aveia, morango e frutas com casca como a maçã, a pera e o pêssego, além das leguminosas secas, como o feijão, a ervilha, a lentilha e o grão-de-bico. As fibras insolúveis, por sua vez, garantem uma textura mais firme a alguns alimentos.
O que são fibras insolúveis? Este tipo de fibra, por sua vez, não interage com a água, permanecendo intacta durante todo o trato gastrointestinal. Diferente das solúveis, essas não formam gel, mas têm, como uma de suas principais funções, o aumento do bolo fecal, o que ajuda o funcionamento do intestino.
As fibras solúveis são as que, como o nome sugere, dissolvem na água e formam um gel que fica mais tempo no estômago e no intestino delgado, aumentando a sensação de saciedade.
As fibras solúveis ajudam o corpo a aproveitar melhor a gordura ingerida e eliminar o que não é necessário. Além do combate ao colesterol, as fibras solúveis também são indicadas para diabéticos, já que retardam a absorção de açúcares e carboidratos.
Assim, os objetivos da suplementação de fibras em NE são: melhorar a tolerância gastrintestinal em NE de curta duração, para diminuir a ocorrência de diarreias; prevenir a constipação em pacientes com NE de uso prolongado e melhorar o controle glicêmico em pacientes com intolerância à glicose.
As fibras alimentares compreendem as partes comestíveis dos vegetais presentes nas frutas, legumes, verduras e hortaliças e do amido resistente encontrado em leguminosas e grãos (cereais integrais) que resistem ao processo de digestão, ou seja, elas passam quase intactas pelo sistema digestivo chegando ao intestino ...
Como comentamos, as fibras funcionam como “vassouras”, que empurram os resíduos pelo intestino. Sem a água, as fibras se transformam em “lixas”. É a água que vai ajudar as fibras a “escorregarem” pelo tubo intestinal.