De acordo com sua patogênese e características histopatoló- gicas, as mucoceles podem ser classificadas em: cisto de reten- ção de muco, que ocorre quando a cavidade é revestida por epi- télio ductal glandular e no seu interior há material mucoide; ou fenômeno de extravasamento de muco, que representa uma ca- vidade ...
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A mucocele é uma lesão simples na mucosa oral causada pela obstrução de uma glândula salivar. Procure um cirurgião bucomaxilo para remove-la. Cirurgia bastante simples feita com anestesia local.
Ocorrem mais frequentemente na parte interna dos lábios inferiores, mas podem afetar também as bochechas, a língua, as gengivas ou o assoalho da boca. Usualmente elas não causam dor, mas os cistos maiores podem causar desconforto e interferir com a funcionalidade da boca.
Oral mucocele (OM) is the most common lesion of minor salivary glands. The present study aimed to report the clinical and demographic features of a large series of OMs and identify possible predictive variables associated with the recurrence rate of these lesions. A retrospective descriptive cross-sectional study was performed. A total of 43,754 biopsy records from four pathology services in Brazil were analyzed. All cases of OMs were reviewed, and clinical and demographic data were collected. The study comprised 1,002 females (56.2%) and 782 males (43.8%), with a mean age of 19.8±16.4 years (range: 01-87 years) and a 1.3:1 female-to-male ratio. The lower lip (n=1,160; 67.4%), and floor of the mouth (n=172; 10.0%), were the most common affected sites, presenting clinically as nodules (n=978; 79.4%) of smooth surface (n=428; 77.5%) and normal color (n=768, 46.7%). Excisional biopsy was the treatment in most cases (n=1,392; 78.0%). Recurrent OMs represented 6.2% of all diagnosed cases (n=117). OMs recurred more commonly in younger patients (aged<20 years) (p<0.0001), in lesions larger than 2 cm in diameter (p<0.0001), and in those located in the ventral tongue (p=0.0351). Also, recurrence rates were higher significantly in cases treated with laser surgery than in those with conventional surgery (p=0.0005). Patients with OMs should be carefully informed of its possible recurrence, especially when found on the ventral tongue of young patients.
A mucocele oral resulta da ruptura dos ductos das glândulas salivares menores ou da presença de cálculos salivares (sialolitos) que possibilitam a dispersão de mucina para o interior do tecido conjuntivo ou impedem a drenagem do muco através do ducto excretor danificado.
Em geral, os tumores da mucocele oral não demandam tratamento e desaparecem por si próprios dentro de poucos dias. Às vezes, a pessoa nem percebe ter tido uma mucocele. Os cistos grandes, porém, podem causar dificuldades com a fala, a mastigação, o engolir e, em raros casos, com a respiração. Nesses casos, é importante consultar o médico para que ele possa fazer a remoção dos cistos.
Mucocele é um fenômeno de extravasamento ou retenção de muco também conhecido como pseudocisto ou cisto mucoso1,2. É uma lesão causada por traumatismo mecânico, principalmente por mordidas, comprimindo e colabando o ducto das glândulas salivares menores.
1- Chi AC, Lambert PR, Richardson MS, Neville BW. Oral mucoceles: A clinicopathologic review of 1, 824 cases, including unusual variants. J Oral Maxillofac Surg 2011; 69:1086-1093.
O cisto do ducto salivar (CDS) é uma lesão não-neoplásica com etiologia ainda incerta cuja cavidade revestida por epitélio se origina dos tecidos da glândula salivar. Normalmente ocorre em adultos e origina-se de glândulas salivares maiores ou menores.
Interestingly, 38 cases (2.1%) were diagnosed as superficial mucoceles. However, only 9 of these cases (0.5%) met the clinical and microscopic criteria of superficial mucoceles. Of these, six cases (66.7%) occurred in women and three (33.3%) in men, with a mean age of 31.7 ± 10.1 years (ranging: 17‐48 years) and a 2:1 female‐to‐male ratio. The superficial mucoceles arose in the buccal mucosa (n = 5; 55.6%), lower lip mucosa (n = 2, 22.2%), and soft palate (n = 2; 22.2%). On the other hand, only one case (0.06%) of multiple mucoceles affecting the lower lip of a 7-year-old child was observed.
A remoção da glândula sublingual afetada é o tratamento mais eficaz, mas está associado à maior morbidade, incluindo, ainda, o risco de dano ao nervo lingual ou do ducto da glândula submandibular. Alguns profissionais preferem procedimentos mais conservadores, o que inclui a abertura de uma fenda de drenagem ou a remoção parcial da glândula sublingual. A experiência do cirurgião e a extensão da lesão, dentre outros fatores, devem ser levados em consideração para a escolha da melhor abordagem.
O diagnóstico da mucocele oral é baseado nos sintomas e na visão direta das lesões. Contudo, o médico pode pedir novos exames para confirmar o diagnóstico. Entre eles uma ultrassonografia, uma biópsia e um escaneamento por tomografia computadorizada.
A mucocele ocorre principalmente na porção lateral do lábio inferior de pacientes jovens, já que esse grupo de indivíduos é mais propenso a sofrer eventos traumáticos (Figura 1). Ela pode ser superficial ou profunda, apresentando tamanho variável. Enquanto as lesões superficiais apresentam coloração azulada, em razão do efeito Tyndall (clique aqui para conhecer um pouco mais sobre esse fenômeno físico e as suas implicações no diagnóstico oral); as lesões profundas podem ter coloração semelhante à mucosa oral. Embora sejam usualmente flutuantes, podem apresentar-se firmes na palpação. A história de involução espontânea e recorrência não é rara. O tempo de evolução é variável.
As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Cleveland Clinic e do American Osteopathic College of Dermatology.
There are some inherent limitations to the current study, mainly due to its retrospective nature. First, some clinical data was missing in the clinical records in some cases (e.g., sex, age, location of the lesion, etc.). Also, the recurrence rates were not determined based on regular follow-up.
Cirurgia para mucoceles O modo o mais comum de remoção é excisão cirúrgica do mucocele. Isto envolve a remoção do quisto, a mucosa em torno dele, e o tecido glandular até que a camada muscular esteja alcançada.
A mucocele oral (MO) é a lesão mais comum das glândulas salivares menores. O presente estudo teve como objetivo relatar as características clínicas e demográficas de uma grande série de MOs e identificar possíveis variáveis preditivas associadas à taxa de recorrência dessas lesões. Foi realizado um estudo transversal descritivo retrospectivo. Foram analisados 43.754 registros de biópsias de quatro serviços de patologia no Brasil. Todos os casos diagnosticados como MOs foram revisados e dados clínicos e demográficos foram coletados. Participaram do estudo 1.002 mulheres (56,2%) e 782 homens (43,8%), com média de idade de 19,8 ± 16,4 anos (variação: 01-87 anos) e proporção de mulheres para homens de 1,3:1. O lábio inferior (n=1.160; 67,4%) e assoalho da boca (n=172; 10,0%), foram os locais mais acometidos, apresentando-se clinicamente como nódulos (n=978; 79,4%) de superfície lisa (n =428; 77,5%) e coloração normal (n=768, 46,7%). A biópsia excisional foi o tratamento na maioria dos casos (n=1.392; 78,0%). As MOs recorrentes representaram 6,2% de todos os casos diagnosticados (n = 117). As recorrências recorreram mais comumente em pacientes mais jovens (idade < 20 anos) (p < 0,0001), em lesões maiores que 2 cm de diâmetro (p < 0,0001) e naquelas localizadas na superfície ventral da língua (p = 0,0351). Além disso, as taxas de recorrência foram significativamente maiores nos casos tratados com cirurgia a laser do que aqueles com cirurgia convencional utilizando bisturi (p = 0,0005). Pacientes com mucoceles devem ser informados sobre uma possível recorrência, principalmente quando encontrados no lábio ou assoalho bucal de pacientes jovens.
O cisto do ducto salivar é uma cavidade delimitada por epitélio que surge a partir do tecido da glândula salivar. Ao contrário das mucoceles comuns, é um cisto de desenvolvimento verdadeiro delimitado por epitélio que é separado dos ductos salivares normais adjacentes. A causa deste cisto é incerta.
Mucocele é um fenômeno de extravasamento/retenção de muco, que pode ser causado por um trauma sobre o ducto salivar excretor ou pela sua obstrução. Histologicamente, essa lesão pode ser classificada como fenômeno de extravasamento de muco ou cisto mucoso de retenção.
Os Cistos de Naboth, também chamados cistos nabothianos, folículos nabothianos, cistos de inclusão epitelial ou cistos de retenção mucinosos, são uma patologia uterina caracterizada pela formação de um ou mais cistos preenchidos com muco que se parecem com pequenos inchaços na superfície do colo do útero .
Cisto de Naboth é uma patologia uterina caracterizada pela formação de um ou mais nódulos na parede uterina. As glândulas mucosas (glândulas de Naboth) no colo uterino podem ficar cheias de secreção devido ao bloqueio no ducto ou passagem da glândula.
Uma das alterações mais frequentes na região é a presença de cistos de retenção mucosos (mucoceles de seio maxilar). Apesar de normalmente serem de fácil diagnóstico em imagens, seu comportamento clínico de diminuição ou regressão espontânea pode mascará-los, levando a diagnósticos incorretos.
O cisto maxilar normalmente deve ser removido cirurgicamente, porém além da lesão em si, deve-se avaliar se há um agente causador, ou elemento dental envolvido. Nesse caso avaliar a necessidade de remoção ou tratamento do mesmo.
O pólipo nasal é um tumor benigno que surge na mucosa da cavidade nasal. Ao contrário dos pólipos que surgem no intestino grosso ou na bexiga, esse tipo de pólipo não tem nenhuma relação com o câncer. Pólipos nasais não são câncer nem apresentam risco de virar câncer.
O pólipo colorretal, ou Adenoma Colorretal, é uma pequena lesão na superfície do cólon ou do reto. Ele se projeta da parede do tubo digestivo para o lúmen, ou seja, para a cavidade. Os pólipos podem ser planos ou elevados, benignos ou malignos, mas todos eles merecem atenção e cuidados médicos.
A cirurgia para remover pólipos nasais normalmente é feita com anestesia geral ou local, com incisões na pele e/ou na mucosa da boca ou utilizando-se um endoscópio, que é um fino tubo flexível que é inserido através da abertura do nariz até ao local do pólipo.
O que é Pólipo nasal? Pólipos nasais são massas polipoides, ou seja, pequenas bolsas de tecido inflamado que crescem na camada interna do nariz (mucosas nasais), ou nos seios paranasais. Os pólipos nasais são massas indolores e moles, que não costumam causar grandes complicações.
A polipose nasossinusal – ou simplesmente pólipo nasal – é uma doença inflamatória crônica que atinge a mucosa respiratória nasal e os seios paranasais. Trata-se de pequenos tumores benignos decorrentes de inflamação na região, não apresentando o risco de evoluir para um quadro de câncer.
A técnica mais moderna utilizada pelos especialistas é a cirurgia de sinusite endonasal por videoendoscopia. O procedimento permite que o cirurgião faça a abertura, drenagem e aeração dos seios da face com auxílio de uma câmera introduzida pelas fossas nasais, sem a necessidade de realizar uma incisão externa.
Um excelente remédio caseiro para sinusite é fazer a limpeza do nariz e seios nasais com uma mistura de água morna e sal, pois ajuda a eliminar o excesso de secreções e reduz a inflamação, aliviando os sintomas como dor e pressão no rosto. Veja como fazer este tipo de lavagem do nariz.