O organismo responde à tensão emocional ou estresse através de sintomas como sudorese, nervosismo, cansaço, insônia, entre outros, os quais são induzidos por hormônios, principalmente pelo hormônio cortisol, produzido pelas glândulas suprarrenais.
Há liberação de hormônios que elevam o batimento cardíaco e a frequência respiratória. O fluxo sanguíneo é desviado do intestino e bexiga para os músculos, deixando-os tensos, como se prontos para correr ou atacar”, explica Liana. E tudo isso acontece sob o comando do sistema nervoso.
Ser estressado ou enfrentar situações de estresse pode trazer consequências agudas para o organismo e, dependendo da situação, o resultado pode ser mais drástico que o comum. Isso porque todo o corpo pode se desgastar durante uma crise de estresse, desde o sistema cardiovascular até outros órgãos, como o estômago.
O estresse patológico mantém a liberação de hormônios como cortisol e adrenalina, que em quantidades elevadas comprometem a qualidade de vida. Em situações de estresse, os músculos se tensionam, a respiração fica ofegante, e há um crescimento na frequência cardíaca, causando palpitação.
Através do sistema nervoso independente (responsável por ações como piscar dos olhos) causarão a contração da glândula lacrimal, liberando a lágrima. Esses fenômenos neurológicos e endocrinológicos são relacionados ao instinto de defesa do ser humano.
A crise de choro que acontece sem um motivo é um sinal de que algo não está bem. Se você tem chorado mais do que o habitual e não consegue cessar as lágrimas, pode estar vivenciando uma depressão não diagnosticada, ou outro transtorno do humor.