Pipoca é a oferenda principal de Omolú-Obaluaê É o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo ou azeite, em outros com areia. Neste último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta.
O alimento mais associado a Omolu é a pipoca, que faz menção às várias marcas que a varíola deixou em seu corpo. No Brasil, este orixá é comumente associado às imagens de São Roque e São Lázaro.
Na Umbanda, um dos diretores da liturgia da casa, Luís Mongelli, explica que a pipoca é usada nas oferendas para o orixá Obaluayê. "Os banhos de pipoca são rituais importantes e poderosíssimos, pois está relacionado a cura.
Passo-a-passo:
Em rituais afros, a pipoca é um item mágico que absorve energias negativas, muito utilizada para rituais de saúde e descarrego. Este ingrediente mágico poderoso pertence a Obaluayê, Orixá da saúde e da evolução. da cura do corpo e do espírito.
Escolha um local discreto da casa, com pouca passagem de pessoas, e coloque a oferenda para Omulú e acenda a vela de 7 dias ao lado co cesto; Vá mentalizando durante toda a execução da oferenda seus pedidos a Omulú e ao final faça suas preces, pedindo saúde e proteção.
Como fazer Deixe ferver até estourar bem as pipocas. Depois, coloque as pipocas em um recipiente. Não acrescente sal. Em seguida, vai pegando os punhados de pipoca e esfregue em todo seu corpo (descarrego de Omulu da cabeça aos pés).
Como fazer Estoure os milhos de pipoca sem sal com pouco óleo. Espalhe essa pipoca pelo chão de todos os cômodos da casa, iniciando pelo cômodo mais longe da porta de saída. Durante esse procedimento, mentalize a pipoca absorvendo toda energia negativa. Aguarde por 15 minutos.
Passo-a-passo:
Por também não comer pipoca, Arlindo recusou, mas ele deixou claro o porquê: “Eu sou do candomblé e o meu Xangô segue uma linha branca e tudo que deve ser oferecido a ele não pode ser preparado com azeite de dendê, mas sim com azeite doce. Também tem o fato de pipoca nem ser comida de Xangô.”.
Eles não comem abóbora por gratidão, por acreditar na lenda que Iansã, ao ser perseguida, se salvou ao se esconder em uma plantação de abóbora.
Bem, a raspagem do cabelo, é consagrada ao Nkisi que rege a cabeça (Ori) de uma pessoa ao ser iniciada. ... Além da consagração, tem a purificação e a humildade perante a seu nkisi e para que haja o fundamento da feitura. É o nascimento da vida espiritual.
Após esse processo, de volta ao terreiro, é feito a raspagem total de cabelos, simbolizando o nascimento e são feitos as curas, para preparar o corpo e cabeça da pessoa para receber a energia enorme do orixá (Não significa que a pessoa vai incorporar o orixá), e a pessoa recebe o seu quelé.
O candidato à iniciação é mantido confinado em um quarto por 21 dias. Ele (ou ela) tem a cabeça raspada e recebe marcas no braço ou na cabeça, geralmente feitas com espinhas de peixe. Essas cicatrizes simbolizam a porta de entrada do orixá durante a incorporação.
“Ele já está fragilizado pela própria doença e aí o cabelo começa a cair. Alguns entendem que é melhor já raspar a cabeça, para não sofrer. E quem quiser antecipar e raspar o cabelo antes da queda efetiva, está liberado!”, diz o Dr.
O termo cavalo é utilizado quando se faz uma referência a uma pessoa no estado de transe com sua entidade, ai fala-se "fulano é cavalo de pai Benedito" - ou então, quando a frase é dita ao guia, "tomar conta" ou "não maltratar o seu cavalo" e, por fim, quando o próprio guia fala "o meu cavalo".
Essas cobranças são caracterizadas por infortúnios ou acontecimentos desastrosos que acometem a vida do sujeito, com o objetivo de deixá-lo ciente de que os acontecimentos são fruto de uma cobrança do Divino, o qual se mostra desgostoso pelo rumo que a vida do médium está seguindo, compondo uma forma de pedir o retorno ...
É certo, porém, que cada pai de santo tem autonomia para determinar o valor de seu serviço, e esse preço pode variar muito em função da reputação do adivinho. Normalmente, aqueles que estão ainda se estabelecendo no mercado tendem a cobrar valores não muito altos, algo que pode variar entre R$ 15,00 e R$ 30,00.
Oié (em iorubá: oyè) ou decá (em iorubá: deká) é um cargo ritualístico na cultura Jeje-Nagô. É outorgado por um sacerdote do candomblé, babalorixá ou ialorixá a um elegum, geralmente na obrigação ou depois do odu ejé.