Complicações graves pouco frequentes são a encefalite e outras manifestações neurológicas, ruptura do baço, obstrução das vias respiratórias por edema de tonsilas, anemia hemolítica, trombocitopenia e icterícia. Fazer testes de anticorpos heterófilos e, às vezes, testes de anticorpos específicos contra o EBV.
O vírus é transmitido através do beijo. Os sintomas variam, mas os mais comuns são cansaço extremo, febre, dor de garganta e aumento dos linfonodos. Podem ser feitos exames de sangue para confirmar o diagnóstico.
Para quem questiona se é possível pegar a mononucleose mais de uma vez o Dr. Jorge explica, “Não se trata de uma doença que podemos pegar várias vezes, após o contato com o vírus, nosso organismo desenvolve anticorpos protetores, evitando assim novas infecções pelo vírus que causa a mononucleose”.
Uma vez infectada, a pessoa pode permanecer com o vírus no organismo para sempre e, em circunstâncias especiais, ele ainda pode ser transmitido. Mononucleose é uma doença benigna que pode ser assintomática ou facilmente confundida com outras doenças respiratórias comuns no inverno.
A mononucleose não tem um tratamento específico, mas é possível curá-la apenas com repouso, ingestão de líquidos e uso de remédios para aliviar os sintomas. Com essas medidas, a doença desaparece após uma ou duas semanas. No entanto, depois de infectada, a pessoa permanece com o vírus por toda a vida.
Isso explica por que é praticamente impossível evitar que, ao longo da vida, a pessoa entre em contato com o vírus e por que a maioria dos adultos tem exames laboratoriais, mostrando que já foi infectada por ele. Drauzio – Existe perspectiva de vacina contra a mononucleose? João Silva de Mendonça – Não há.
Os testes para anticorpos antivírus Epstein-Barr (EBV) são utilizados para auxiliar no diagnóstico de mononucleose infecciosa (mono), se o indivíduo é sintomático, mas o monoteste é negativo.
O diagnóstico é feito com base no conjunto de sinais clínicos e laboratoriais – como o já mencionado aparecimento de linfócitos atípicos –, mas depende da confirmação por exames de sangue que pesquisam a presença de anticorpos contra o vírus Epstein-Barr.
A mononucleose é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), transmitida pela saliva – por isso também é chamada de doença do beijo. Seus sintomas incluem dor e inflamação da garganta, febre alta, placas esbranquiçadas na garganta e ínguas no pescoço.
Assim como a herpes, a sífilis, Infecção Sexualmente Transmissível (IST), podem ser transmitidas também através do beijo, diz o infectologista Marco Aurélio. “No beijo, geralmente ocorre quando IST está na fase aguda formando feridinhas.
Recomendações para mononucleose Evitar esforços, exercícios físicos e contato íntimo durante cerca de seis a oito semanas para não ocorrer ruptura do baço; Evitar beijar; Evitar compartilhar objetos contaminados com saliva, como talheres, copos ou qualquer outro utensílio que foi colocado na boca.
À primeira vista, os sintomas da mononucleose são exatamente iguais aos de qualquer faringite. Porém, há algumas diferenças que ajudam a distinguir ambas situações. Em geral, as faringites ou amigdalites provocadas pelo EBV não causam pus nas amígdalas. Esse sinal costuma ser típico das amigdalites bacterianas.
A mononucleose não tem um tratamento específico, mas é possível curá-la apenas com repouso, ingestão de líquidos e uso de remédios para aliviar os sintomas. Com essas medidas, a doença desaparece após uma ou duas semanas. No entanto, depois de infectada, a pessoa permanece com o vírus por toda a vida.