Devido sua ação diurética é preferível que se tome à noite, senão pode levantar várias vezes para urinar, atrapalhando o seu sono. Além do que é mais comum que os níveis pressóricos aumentem mais pela manhã devido a rotina do dia a dia.
“Pela via oral, cada medicação pode ter seu tempo de início e de pico variados, porém levam em torno de 40 minutos, em média, para começar a fazer efeito agudo”, afirma a especialista. Já para que o medicamento cause um efeito crônico, ou seja, de controle efetivo da pressão arterial, é preciso mais tempo.
Sobre o tempo de ação do líquido e da pílula, é verdade que o medicamento líquido produz o efeito mais rápido se comparado à versão sólida, pelo simples fato de que o comprimido precisa ser dissolvido pelo nosso organismo para iniciar seu efeito terapêutico, enquanto o líquido não precisa passar por este processo.
Os medicamentes na forma de gotas são feitos dessa forma pois não perdem a sua conformação no estomago ou intestinos, sendo absorvido em qualquer parte do trato digestivo. Já os medicamentos em capsulas só são bem absorvidos nos intestinos, a capsula visa justamente proteger o fármaco dos ácidos estomacais.
Não há diferença desde que a dosagem seja equivalente. Vinte gotas equivalem a um comprimido de 20 mg, e as gotas são usadas para pessoas que usem dosagem menor que a do comprimido ou que precisem aumentar/ diminuir gradualmente as doses.
Para atender estas necessidades médicas, a tecnologia farmacêutica desenvolveu uma nova forma farmacêutica conhecida como comprimido orodispersível (COD) que se desintegra rapidamente na saliva, normalmente em poucos segundos e sem necessidade de ingestão de água.
Os comprimidos são formados pela mistura do princípio ativo em pó com substâncias que dão liga, como o amido ou a goma arábica. Eles são compactados até ficarem uniformes. Já as drágeas, bem similares aos comprimidos, se diferem deles por uma película externa, que impede a degradação dos seus compostos.
Normalmente, é possível partir comprimidos sulcados de liberação imediata ou que não contenham fármacos de índice terapêutico estreito. Quando for possível partir o medicamento, é preferível usar um aparelho específico para esse uso. Entretanto, ainda assim, as partes obtidas podem não ser uniformes.
Comprimidos revestidos: são envoltos externamente por uma película que confere proteção à composição, mascara sabor e odor ou ainda protege o estômago da ação irritante do medicamento.
A partição do comprimido ao meio é prejudicial ao paciente, especialmente se o produto for de liberação sustentada, ou seja, o produto é liberado durante todo o dia no organismo, ou se o produto tem como objetivo atingir uma área específica do organismo, antes de se dissolver por completo.
Nenhum comprimido revestido pode ser partido ao meio, mastigado ou triturado. Isso porque o revestimento serve justamente para fazer com que o medicamento seja resistente à forte acidez do suco gástrico e seja liberado lentamente, proporcionando mais comodidade para quem toma.
Parte do medicamento também pode se perder durante a quebra. Por isso, o ideal é tomar os remédios inteiros e sempre com água. Suco ou leite podem reduzir a eficácia. Os comprimidos revestidos, que liberam aos poucos o princípio ativo, nunca podem ser cortados.
Recomenda-se que não tome mais de uma dose num período de 24 horas. Consulte um médico ou farmacêutico antes de tomar viagra – e bons sonhos!
Os comprimidos sem aquele sulco possuem um revestimento especial. Alguns medicamentos dentro do comprimido podem ser destruídos completamente no estômago, por causa da forte acidez do suco gástrico. Por isso, os laboratórios farmacêuticos os revestem com uma camada protetora que resiste ao ácido do estômago.
Embora esmagar o comprimido para que fique mais fácil de engolir seja uma prática comum, o CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo) alerta que dividir, triturar ou dissolver medicamentos pode comprometer, sim, sua eficácia, principalmente os revestidos.
Efeitos indesejados Como todo remédio, o Viagra pode ter reações adversas. A dor de cabeça é a principal delas, atingindo mais de 10% dos usuários. Outros efeitos são tontura, visão embaçada, enjoo, alteração visual, vermelhidão no rosto.
O medicamento começa a fazer efeito a partir de 40 minutos após administrado (e dura por quase seis horas).
Viagra® atua favorecendo o relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos (principal estrutura erétil do pênis) e a dilatação das artérias que levam o sangue até eles, facilitando a entrada de sangue no pênis e consequentemente, favorecendo a ereção. Para que Viagra® seja eficaz, é necessário estímulo sexual.