Na filosofia, um dilema moral é uma situação na qual um agente é moralmente obrigado a seguir um curso de ação A ou um curso de ação B, mas não pode seguir ambos.
Os dilemas morais são situações paradoxais nas quais os valores são colocados em contradição. Nesses cenários, não é possível agir de modo a não causar nenhum dano. O que é preciso avaliar é qual das opções causa o menor dano e/ou qual das alternativas permite manter uma coerência ética maior.
Eis o dilema básico: um trem está correndo pelos trilhos e está fora de controle. Se continuar em seu curso e não for desviado, ele passará por cima de cinco pessoas que foram amarradas aos trilhos. Você tem a chance de desviá-lo para outra pista simplesmente puxando uma alavanca.
Não existe uma fórmula pronta de como lidar com dilemas éticos, afinal cada situação tem suas características e consequências. Contudo, o meu conselho é que procure sempre se pautar pela ética e pelos seus valores morais.
A liberdade e a consciência moral estão intimamente relacionadas, porque só tem sentido julgar moralmente a ação de uma pessoa se essa ação foi praticada em liberdade. Quando não se tem escolha(liberdade), se é coagido a praticar uma ação, é impossível decidir entre bem e mal (consciência moral).
Um dos maiores exemplos de vinculação entre consciência moral e liberdade pode ser lido em Immanuel Kant, especialmente em seu conceito de maioridade. Para este filósofo alemão, os homens só atingem a maioridade quando são capazes de tomar decisões por eles próprios.