O modelo atômico de Bohr, proposto em 1913 por Niels Bohr, apresenta os elétrons distribuídos em camadas ao redor de um núcleo. Semelhante à órbita de um planeta, mostra que os elétrons movem-se em sentidos circulares, mas que as órbitas possuem energias definidas.
Em março de 1912 Bohr chega ao laboratório, tornando-se colega de pesquisadores que também viriam a ser famosos; entre os quais destacam-se Charles Galton Darwin (neto do lendário Darwin), Moseley e Georg von Hevesy.
Os postulados de Bohr são os seguintes: Os elétrons percorrem órbitas circulares ao redor do núcleo, denominadas órbitas estacionárias. Cada órbita circular apresenta uma energia constante. Logo, os elétrons não absorvem nem emitem energia ao descreverem uma órbita estacionária.
Enquanto o elétron está numa determinada orbita, sua energia é constante. Se o elétron receber energia suficiente, ele saltará a uma orbita com energia superior. Ao retornar a sua orbita de origem, o elétron emite, na forma de ondas eletromagnéticas, a mesma quantidade de energia absorvida.
Átomo de Bohr
Porém, pelas leis da física clássica, esse modelo não poderia existir, pois, de acordo com o eletromagnetismo clássico, os elétrons, como qualquer carga em movimento acelerado, ao girar ao redor do núcleo, emitem radiação e, ao emitir essa radiação, eles perdem energia.
De acordo com Bohr, é simplesmente porque ele está proibido de fazer isso! A natureza colocou uma restrição nos valores de energia que o elétrons poderia assumir, e com isso colocou restrições em suas possíveis distâncias ao núcleo (com isso restringiu suas órbitas).
Embora os conceitos de órbitas de Bohr sejam incorretos, acreditamos hoje que há realmente uma energia mínima constante, maior do que zero, que um elétron pode ter. De acordo com Bohr, os átomos não entram em colapso porque eles não podem ter menos energia do que em seu estado fundamental.
Segundo Bohr,quando o átomo é excitado,ou seja,recebe de alguma forma um estímulo como energia,ele pula para uma órbita mais energética,mais longe do núcleo. Depois eles tendem a voltar a sua órbita original,logo quando voltam liberam energia em forma de fótons.
Em 1913, Niels Bohr propôs a primeira extensão do modelo do átomo além de um minissistema solar. Afirmou que o elétron não cai no núcleo porque não pode: suas órbitas são como degraus de uma escada. ... Os elétrons podem correr em torno dos degraus da arquibancada. De vez em quando, pulam de um degrau a outro.
* Eles possuem carga negativa porque, ao colocar um campo elétrico do lado de fora da ampola, os raios catódicos sofrem um desvio, sendo atraídos para a placa positiva. Desse modo, os raios catódicos foram denominados de elétrons e foram considerados a primeira partícula subatômica descoberta.