A síndrome nefrótica é um distúrbio dos glomérulos (aglomerados de vasos sanguíneos microscópicos nos rins que têm pequenos poros através dos quais o sangue é filtrado) em que quantidades excessivas de proteína são excretadas na urina.
A síndrome nefrótica (SN) é uma entidade clínica caracterizada fundamentalmente por proteinúria maciça (= 50 mg/kg/dia ou 40 mg/m2/hora) e hipoalbuminemia (= 2,5 g%). De acordo com o International Study of Kidney Disease in Children (ISKDC, 1978), o quadro completo inclui ainda edema, hiperlipidemia e lipidúria.
Glomerulonefrite Aguda ou Síndrome Nefrítica São chamadas de difusas quando o acometimento glomerular ocorre em mais de 50% do total de glomérulos da biópsia, e denominadas focais quando há menos de 50% de glomérulos acometidos.
Não existe um tratamento específico disponível para a maioria dos casos de glomerulonefrite aguda. O distúrbio que causa a glomerulonefrite é tratado quando possível. Pode ser necessário seguir uma dieta baixa em proteínas e sódio até que a função renal seja restabelecida.
A glomerulonefrite difusa aguda (GNDA) ou glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE) caracteriza-se pelo processo inflamatório de origem imunológica que acomete todos os glomérulos de ambos os rins.
As secundárias não se originam primariamente no glomérulo, mas estão associadas a doenças, como hipertensão arterial, diabetes, lúpus eritematoso, hepatites B e C, infecção pelo HIV, ou, ainda, por alguns medicamentos. As causas mais frequentes, porém, são diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica.
Quais os sintomas das glomerulonefrites Quando há sintomas, podem ser os seguintes: hipertensão, aumento do peso (derivado da retenção de líquidos não filtrados), edemas, hematúria, cansaço, fraqueza, anemia e mal-estar.
As glomerulopatias, que em geral são conhecidas como “glomerulonefrites”, são doenças que acometem os glomérulos, estruturas constituídas por um tufo de capilares sanguíneos (delimitados por uma cápsula), além de uma série de outros elementos (entre eles, vários tipos de célula), responsáveis pela ultrafiltração do ...
Desde já, a doença renal crônica é dividida em cinco estágios.
Existem poucas contra-indicações absolutas para a técnica como, por exemplo, hérnias abdominais não corrigíveis, bridas resultantes de cirurgias abominais ou rins poliquísticos de grandes dimensões. Em pediatria a diálise peritoneal é uma técnica preferencial.
As vantagens da diálise peritoneal são:
Como outras técnicas de terapia, a diálise peritoneal pode levar a complicações....Além dessas complicações, também ocorrer:
Durante a sessão de hemodiálise, o paciente pode apresentar intercorrências clínicas que segundo Castro(8) ocorrem devido a alterações no equilíbrio hidroeletrolítico, como por exemplo, a hipernatremia que pode fazer com que o indivíduo apresente cefaléia, náuseas, vômitos, sede intensa, convulsões e eventualmente ...
A fibrina pode causar dificuldade de drenagem ou entupimento do cateter. Quando presente, a solução drenada tem aspecto de clara de ovo e é possível notar grânulos. A conduta usada é o uso de 2 traços de heparina na bolsa nova.
(MORTON, 2007). Ao cuidar de um paciente com diálise peritoneal, o enfermeiro deve: observar os resultados dos exames laboratoriais, controlar e notificar a ocorrência de possíveis sinais de infecções ou outras complicações que poderão ocorrer durante ou após o procedimento.
De acordo com a literatura, são cuidados de enfermagem durante o procedimento de hemodiálise: explicar ao cliente o procedimento a ser realizado; fazer assepsia do local de conexão da extensão entre máquina e pa- ciente; verificar pressão arterial a cada 15 minutos, durante todo o procedimento; observar a frequência ...
O técnico de enfermagem é responsável pela execução da prescrição médica e de enfermagem com vistas a oferecer assistência ao paciente renal em hemodiálise, proporcionando um tratamento individualizado, seguro e eficiente (Quadro 27).
A diálise é um processo artificial para remover os resíduos e excesso de líquidos do corpo, um processo que é necessário quando os rins não estão funcionando adequadamente.
A hemodiálise é feita através de uma máquina que filtra artificialmente o sangue. Nessa máquina, o sangue da pessoa circula através de um rim artificial cheio de tubos com membranas semipermeáveis.
Pelos meus 30 anos de experiência médica, afirmo que o paciente vive muito bem nos primeiros 5 anos de diálise. A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.
Elias David Neto – Em geral, a diálise é indicada quando a função renal está bastante reduzida, ou seja, em torno de 10% da função inicial, o que é insuficiente para manter a pessoa viva. Com 50%, 60% ou 70% da função preservada, ela conseguirá levar vida absolutamente normal.
Doença renal: quem faz hemodiálise pode se curar? A hemodiálise é um procedimento para substituir a função dos rins, sendo considerada como um "rim artificial". Portanto, a hemodiálise não cura doenças renais, apenas alivia os sintomas.
A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista).
Os portadores de Doença Renal Crônica têm direito à assistência integral oferecida pelo poder público, ou seja, gratuita. E isso inclui tanto o tratamento da doença, com sessões de hemodiálise, quanto o tratamento de outras doenças concomitantes.