Para o tratamento da linfadenite caseosa não é recomendado o tratamento com antibióticos (HIRSH, 2000; RADOSTITS, 2002; PUGH, 2005; VESCHI, 2005), e para o tratamento convencional da mesma é feita a drenagem cirúrgica e a cauterização química com tintura de iodo a 10%, visando diminuir a contaminação ambiental, ...
No caso de lesões no úbere, deve-se utilizar a solução de iodo com glicerina na proporção de 1:3. Pode-se utilizar, também, o ácido fénico a 3% com glicerina ou permanganato de potássio a 3%. A profilaxia do Ectima Contagioso faz-se igualmente através do recurso a autovacinas e ao isolamento dos animais doentes.
De modo geral, os produtores devem ficar atentos a quatro vacinas importantes. São elas: vacina contra Raiva, Clostridioses, Linfadenite Caseosa e Ectima contagioso. A vacina contra a Febre Aftosa é proibida para ovinos e pode gerar multa caso seja descoberta.
Linfadenite caseosa ou “mal do caroço” A linfadenite caseosa é uma doença infecto-contagiosa de caráter crônico que acomete, principalmente, ovinos e caprinos e é causada pelo agente bacteriano Corynebacterium pseudotuberculosis.
Linfadenite é uma infecção dos gânglios linfáticos que pode ser causada por qualquer microorganismo, bactérias, vírus, protozoários, entre outros. A infecção normalmente se propaga até um gânglio linfático a partir da pele, nariz, olhos ou ouvido.
As cepas podem ou não ser produtoras de toxinas (toxina diftérica)....Corynebacterium diphtheriae.
As principais complicações da Difteria são: Miocardite – é responsável pelo maior número de óbitos a partir da 2ª semana da doença. É decorrente da ação direta da toxina no miocárdio ou, ainda, pela intoxicação do sistema de condução cardíaco.
A difteria é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se hospeda na própria pessoa doente ou no portador, ou seja, aquele que tem a bactéria no organismo e não apresenta sintomas.
As principais complicações são: paralisia do véu palatino (imediata), miocardite (no final da primeira semana de doença); neurite (na terceira semana de doença, podendo ocorrer três meses após a manifestação inicial).
A presença de placas na cor branco-acizentada nas amígdalas e partes próximas é o principal sintoma da difteria. Em casos mais graves, porém raros, podem aparecer inchaços no pescoço e gânglios linfáticos.
Estima-se que antes da década de 1980 ocorressem cerca de um milhão de casos por ano. Atualmente, os locais onde a difteria ainda é comum são a África subsariana, Índia e Indonésia.
O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum.
O tratamento do botulismo deve ser feito no hospital e envolve a administração de um soro contra a toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum e da lavagem estomacal e intestinal, para que seja eliminado qualquer resquício de contaminantes.
A transmissão do botulismo acontece principalmente pelo consumo de alimentos contaminados e água não tratada. Além disso, a bactéria causadora pode atingir o corpo por meio de ferimentos. Note que o botulismo não é uma doença contagiosa, e por isso não é transmitida entre pessoas.
O diagnóstico laboratorial é baseado na análise de amostras clínicas e de amostras bromatológicas (casos de Botulismo alimentar). Os exames laboratoriais podem ser realizados por várias técnicas, sendo a mais comum a detecção da toxina botulínica por meio de bioensaio em camundongos.
O botulismo é uma doença bacteriana grave, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, encontrada no solo, nas fezes humanas ou de animais e nos alimentos.
Os alimentos mais comumente envolvidos são: conservas vegetais, principalmente as artesanais (palmito, picles, pequi); produtos cárneos cozidos, curados e defumados de forma artesanal (salsicha, presunto, carne frita conservada em gordura – “carne de lata”); pescados defumados, salgados e fermentados; queijos e pasta ...
Botulismo é causado pela bactéria Clostridium botulinum, que pode ser encontrada no solo e em água não tratada. Essa bactéria produz esporos que sobrevivem até em ambientes com pouco oxigênio, como alimentos em conserva ou enlatados.
O botulismo bovino, doença que se caracteriza pela paralisia progressiva que pode levar o animal à morte, agora tem cura. O tratamento pode ser feito com o Botulin C-D, em dose única, fruto de cinco anos de pesquisas realizadas pela Embrapa Gado de Corte, de Campo Grande (MS), e do Laboratórios Vencofarma do Brasil.
Como mecanismo de controle, é importantíssimo vacinar todo o rebanho. A primeira dose dessa vacinação deve acontecer a partir dos 12 meses de idade. Mas quando se identifica o risco de botulismo em bezerros, essa vacinação pode ser feita antes deste período.
A BOTULINOGEN® é uma vacina bivalente e específica para proteger com segurança contra o botulismo, disponibilizada em apresentações de 20 doses e de 50 doses. O Clostridium botulinum pode permanecer no solo e em matéria orgânica por longos períodos, sem causar doença.
Botulismo é uma intoxicação de bovinos e outras espécies animais, resultante principalmente da ingestão de toxina previamente formada pela bactéria anaeróbia Clostridium botulinum.
O botulismo é uma doença não contagiosa, resultante da ação de potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. A doença nos cães ocorre devido à ingestão de alimentos putrefatos ou carcaças decompostas que contenham a toxina botulínica do tipo C.
Nas fases mais adiantadas da doença o animal apresenta dificuldade para respirar, em conseqüência da paralisia flácida progressiva dos músculos esqueléticos pela ação da toxina, embora apresente estado mental e sensorial normal. A morte do animal é precedida por coma seguido de insuficiência e parada respiratória.
Os sinais clínicos se caracterizam por claudicação acentuada, geralmente com inchaço da parte superior do membro acometido, apatia, perda do apetite, atonia ruminal, febre, entre outros.
O soro antibotulínico AB (bivalente) é preparado a partir dos anticorpos que foram produzidos pelos cavalos imunizados com as anatoxinas botulínicas tipo A e B. Atua neutralizando as toxinas secretadas pelos bacilos botulínicos Clostridium botulinum tipo A e B que ainda encontram-se na circulação sanguínea.
Assim que verificado a intoxicação, um tratamento muito eficaz é utilizar o Bioxan, uma fonte enérgica que ajuda a reabilitar o animal, usando em conjunto com Hepatoxan, um anti-tóxico com proteção hepática, que vai ajudar o animal a se alimentar mais rápido.
Mercepton, o tratamento eficaz para intoxicação O mercepton é um medicamento que estimula as defesas do organismo dos animais e pode ser ministrado em bovinos, caprinos, suínos e animais domésticos. Ele age como uma proteção para o fígado.