Quando começamos a questionar essas ideias e mostrar outras possibilidades, inicia-se o processo de 'desnaturalização'. Ou seja, começamos a desmitificar essas certezas equivocadas.
Desnaturalizar os fenômenos sociais significa não perder de vista a sua historicidade. É considerar que eles nem sempre foram assim. É perceber que certas mudanças ou descontinuidades históricas são fruto de decisões. Estas revelam interesses e, portanto, são fruto de razões objetivas e humanas.
O tema que escolhi para celebrar o dia é a desnaturalização do olhar. O que é isso? É refletir sobre o que vivemos no dia a dia, observando os comportamentos e atitudes (nossos e dos outros), assumidos como naturais (normais). Como falamos, ouvimos, pensamos…
Somado a isso, a desnaturalização surge como o início da superação de certas noções consolidadas naturalmente, o que permite que o aluno ultrapasse os limites do senso comum. Esse movimento permite ao individuo inquietar-se criticamente com questões corriqueiras e consagradas pela normalidade.
A Ciência tenta provar fatos ditos pelo senso comum para saber se há verdade neles. É importante desnaturalizar o senso comum para termos uma visão ampla do assunto, mais detalhado, e não apenas aquilo que sua família ou amigos lhe ensinou.
imediatista: imediato, quando pedem para descrever uma pessoa, dizer o que você pensa é imediato. superficial: julgar pela aparência não conhecer o interior,ou seja, julgar pelo que está por fora. acrítico: Não questionar, não perguntar.
Conforme a sociologia, preconceito é uma forma preconcebida de ver o outro. O preconceito é uma forma de autoritarismo social de uma sociedade doente e normalmente é causado pela ignorância, ou seja, quando não se conhece o outro, que é diferente. Existem vários tipos de preconceito.
Só assim haverá o reconhecimento da existência, da necessidade de valorização e do respeito ao afrodescendente e a sua cultura dentro da escola. ... E mais, os professores precisam valorizar a identidade negra e serem capacitados para desconstruir o mito da democracia racial constituída dentro do âmbito escolar.