O mecanismo de ação dos digitálicos consiste na inibição da bomba da Na/K ATPase resultando em aumento da concentração intracelular de cálcio e elevação da intensidade da interação dos filamentos de actina e miosina do sarcômero cardíaco.
Após esses dois dados importantes da história, o paciente com intoxicação digitálica pode apresentar sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal e, mais raramente, isquemia mesentérica), sinais de hipoperfusão, manifestações neurológicas (distúrbios visuais, confusão mental) e sinais de acometimento ...
Digoxina: mecanismo de ação O mecanismo de ação primário dos digitálicos é inibir a enzima Na-K adenosina trifosfato (ATPase) das células miocárdicas. O aumento do Na intracelular leva a uma elevação da troca de Na por Ca, aumentando finalmente as concentrações de Ca dentro do miócito.
É um digitálico, ou seja, um glicosídeo cardiotônico, e é proveniente da planta (Digitalis lanata). Tem efeito inotrópico positivo, ou seja, aumenta a força de contracção cardíaca Seu modo de acção é por meio da ligação reversível à Na+/K+ ATPase. Ao inibi-la, a digoxina aumenta a quantidade de sódio no cardiomiócito.
Os antiarrítmicos reduzem a automaticidade dos marcapassos ectópicos mais do que a do nodo SA. Eles também reduzem a condução e a excitabilidade e aumentam o período refratário em maior extensão no tecido despolarizado do que no tecido normalmente polarizado.
Os antiarrítmicos funcionam inibindo a propagação de batimentos cardíacos imediatamente subsequentes, e diminuindo a taxa de contracção e excitabilidade cardíacas.
Significado de Antiarrítmico substantivo masculino Farmacologia. A substância usada para prevenir, inibir ou aliviar a arritmia cardíaca.
Considerando a atividade eletrofisiológica, na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais encontram-se as seguintes classes de antiarrítmicos: classe Ib (lidocaína); classe Ic (propafenona); classe II (betabloqueadores); classe III (amiodarona); e classe IV (verapamil).
Medicamentos para Arritmia cardíaca
Classificação Terapêutica - Antianginosos e Vasodilatadores (1 - 27 : 7)
Também conhecidos como cardiotônicos, esses fármacos atuam aumentando a força de contração e o débito cardíaco. Os principais medicamentos pertencentes a esta classe são a digoxina, digitoxina e a metildigoxina.
Ex. de fármacos: propranolol, atenolol, metroprolol, - Inibidores da repolarização, atuam no bloqueio dos canais de potássio, prolongamento do potencial de ação, das células musculares cardíacas. Ex: amiodarona - Bloqueiam dos canais de cálcio, atua nas células musculares cardíacas. Ex: verapamil.
Os glicosídeos cardioativos (GCs) são substâncias que atuam na bomba de sódio e potássio (NKA) do coração exercendo atividade inotrópica. O GC mais conhecido é a digoxina, empregado até hoje no tratamento da insuficiência cardíaca (IC).
5
Digoxina é um medicamento utilizado para tratamento da insuficiência cardíaca e ritmos cardíacos irregulares. A insuficiência cardíaca, incluindo insuficiência cardíaca congestiva (ICC), faz com que o coração se torne menos efetivo na circulação sanguínea.
Digoxina é indicada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva quando o problema dominante é a disfunção sistólica. Nesse caso, o benefício terapêutico é maior nos pacientes com dilatação ventricular. Digoxina é indicada especificamente quando a insuficiência cardíaca é acompanhada de fibrilação atrial.
Pacientes que recebem Digoxina® devem ter eletrólitos plasmáticos e função renal (concentração de creatinina plasmática) periodicamente avaliados; a frequência destas avaliações dependerá dos ajustes clínicos. A hipocalemia sensibiliza o miocárdio para as ações dos glicosídeos cardíacos.
A digoxina produz efeitos diferentes no coração normal e no coração insuficiente. Enquanto pode produzir algum aumento leve da força de contração, a digoxina não aumenta intensamente o débito cardíaco no coração saudável.
A dose de ataque deve ser administrada em doses divididas, com aproximadamente metade da dose total na primeira tomada e o restante, fracionado em doses administradas a intervalos de 4 a 8 horas.
Deve-se evitar o tratamento com Digoxina em pacientes com insuficiência cardíaca associada à amiloidose cardíaca. Entretanto, se os tratamentos alternativos não forem apropriados, pode-se usar Digoxina para controlar a frequência ventricular de pacientes com amiloidose cardíaca e fibrilação atrial.
Cardilol® é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva (insuficiência do Page 5 CARD_V.
As pessoas com IC queixam-se frequentemente de ganho de peso (“inchaço”) e de edema de extremidades decorrentes da retenção de fluido. Em casos mais avançados, ocorre emagrecimento. A cardiopatia isquêmica e a hipertensão arterial sistêmica, como as causas mais comuns de IC, também são achados comuns da anamnese.
Reações comuns (≥1/100 e ˂1/10): transtornos do SNC, vertigem, distúrbios visuais (visão turva ou amarelada), arritmia, transtornos de condução, bigeminismo, trigeminismo, prolongamento do intervalo PR, bradicardia sinusal, náusea, vômito, diarreia, rash cutâneo urticariforme ou escarlatiniforme (que pode ser ...
Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com a digoxina são náuseas, diarréia, sensação de fraqueza ou tontura, dor de cabeça, ansiedade, depressão ou vermelhidão e coceira na pele. A digoxina pode causar reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato.
Tontura, síncope, cefaleia e astenia são, normalmente, leves e ocorrem, geralmente, no início do tratamento. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva pode ocorrer piora da insuficiência cardíaca ou retenção hídrica durante a titulação do carvedilol.
Alguns dos efeitos colaterais da espironolactona podem incluir neoplasma benigno de mama, leucopenia, trombocitopenia, distúrbios eletrolíticos, alterações na libido, confusão, tontura, distúrbios gastrointestinais e náuseas, função hepática anormal, síndrome de Steve-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, erupção ao ...