O exame pode ser realizado por um médico capacitado em densitometria óssea ou por um técnico em radiografia e dura de 10 à 15 minutos. Durante a densitometria, o paciente fica deitado sobre uma mesa e o laser do aparelho de densitometria passa em ziguezague sobre os órgãos a serem examinados.
Densitometria Óssea da Coluna, Fêmur e Antebraço ou Rádio Distal (2 segmentos) A densitometria óssea é o principal exame para detectar a osteoporose, uma doença crônica e sistêmica que atinge os ossos.
O exame de densitometria óssea identifica a falta de cálcio nos ossos e a densidade de mineralização neles. De acordo com valores de tabelas de referência, considerando gênero e idade, o exame mostra se o paciente está com osteoporose ou alguma outra doença óssea.
Valor maior que 0: Normal; Valor até -1: Limítrofe; Valor abaixo de -1: Indicativo de osteoporose.
A densitometria óssea é o exame destinado a medir a densidade de cálcio no tecido ósseo a partir da idade e do sexo do paciente. Ele serve para diagnosticar alterações como osteoporose, osteopenia e outras doenças que atingem os ossos.
Uma dúvida comum refere-se a diferença entre esse exame e a densitometria óssea. Nesse segundo, não é utilizado contraste de forma que a principal informação é sobre o grau de mineralização dos ossos, sendo um exame mais simples que a cintilografia óssea.
A Cintilografia Óssea (Corpo Total) serve para diagnóstico de doenças relacionadas à saúde do esqueleto, de fraturas, de osteonecrose e artrite, bem como de metástases, pela presença de tumores no esqueleto, consequência de cânceres em outros órgãos.
O que é radiofármaco? R: Radiofármaco é um fármaco, produto biológico ou droga que contém um elemento radioativo. O radiofármaco é primariamente utilizado para obtenção de imagem como agente diagnóstico mas pode também ser usado no tratamento de enfermidades.
A cintilografia do miocárdio é um exame que tem finalidade de avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias que nutrem o músculo cardíaco, detectando possíveis falhas na irrigação de determinadas regiões do coração.
O exame de cintilografia óssea pode ser realizado para alguma região específica ou para o corpo inteiro e, normalmente, o exame dura entre 30-40 minutos. O paciente não necessita de fazer jejum, nem de ter nenhum cuidado especial, ou suspender a medicação.
Como o exame é feito No início, o paciente recebe uma injeção com uma substância radioativa, necessária para formar imagens no aparelho que avalia como o sangue está chegando no coração.
Após um intervalo de 40 minutos a 1 hora, é realizada a primeira imagem do coração (imagem de repouso), onde o paciente fica deitado (aproximadamente por 10 minutos) enquanto o aparelho capta as imagens do coração. Se a imagem tiver a nitidez desejada, o paciente é liberado. Caso contrário, é feita uma nova imagem.
Quando detectadas anormalidades, como sinais de isquemia miocárdica, o paciente pode ser encaminhado para o exame de cintilografia, que vai avaliar o estado do órgão e definir a conduta terapêutica.
No caso da Cintilografia do Miocárdio Perfusão – Repouso Estresse Físico, o objetivo é avaliar o funcionamento do coração e a distribuição do sangue em sua musculatura. O paciente recebe uma injeção com medicamento levemente radioativo que se liga a células específicas. São capturadas imagens do coração em repouso.
Como é feito o exame da cintilografia do miocárdio? Existem vários radiofármacos para estudar a perfusão do miocárdio, porém o mais largamente usado é o radiofármaco conhecido por sua sigla MIBI, que é marcado com tecnécio-99m (MIBI-99mTc).
Na cintilografia do miocárdio perfusão (estresse farmacológico), coloca-se um cateter em veias do pescoço ou da virilha, permitindo injetar medicamento radioativo em busca do ponto de interesse. Depois o paciente é encaminhado para Raios-X que captam imagens em tempo real, conforme o medicamento se movimenta.
A cintilografia de perfusão é um exame muito seguro. O radiofármaco utilizado na cintilografia produz menos radiação para o organismo que uma tomografia, além de não causar reação alérgica. Lembramos que a cintilografia de perfusão não usa contraste.
Nela, as imagens são obtidas por meio da radiação emitida pelo material administrado ao paciente. Os radionuclídeos podem ser administrados por via oral, venosa, subcutânea ou inalatória. As fontes são distribuídas para diferentes órgãos dependendo das características de cada radiofármaco e pela composição dos tecidos.
Trata-se de um composto que contém iodo e que serve para opacificar os vasos e mostrar a atividade e a vascularização dos tecidos normais ou doentes.
Dependendo do tipo de contraste que será usado, existem algumas contraindicações, especialmente para o contraste iodado. Uma das principais, nesse caso, é para diabéticos que usam medicamentos com cloridrato de metformina. Associada ao iodo, essa substância pode levar ao desenvolvimento de insuficiência renal aguda.
Em geral, a alergia a iodo se manifesta inicialmente como alergia a camarão e frutos do mar em geral, pois estes alimentos contem grandes quantidades de iodo. Mas o quadro mais grave da alergia ao iodo é exatamente com o uso de contrastes iodados. E pode ser fatal.
As reações anafilactóides, ou idiossincráticas, não dependem da dose de contraste administrada e assemelham-se às reações alérgicas, manifestando-se como urticária, coriza nasal, hipotensão com taquicardia, broncoespasmo, edema laríngeo e manifestações mais intensas como choque e insuficiência respiratória severa.