"Deus do fogo e do trovão, Senhor do raio e da justiça divina, olhe para mim Pai, com seus olhos justos e benditos. Não permita que meus inimigos me façam mal nem no corpo, nem na alma, e que nenhuma injustiça me abale. Salve Deus do Machado Sagrado, pelo seu Oxé, eu peço proteção e justiça em meus caminhos.
A religião acredita nos orixás como espíritos ancestrais, que se comunicam com a terra por meio da incorporação de médiuns. ... Durante a incorporação, alguns orixás/espíritos fazem uso do tabaco e bebida por parte dos médiuns.
Acontece sem previsão, normalmente numa festa: durante a dança e os cânticos o orixá se “manifesta” no futuro filho-de-santo, que é agitado por tremores e sobressaltos violentos. Quem já “bolou” conta que sentiu arrepios, calor, fraqueza e sensação de desmaio.
Ele trabalha cruzado com Oxum e aliado ao Povo dos Rios, Cachoeiras e Lagos. Suas cores são o verde, o branco, o vermelho (velas) e ele recebe oferendas na beira dos rios, cachoeiras e lagos. É um Ogum com amplas virtudes purificadoras e curativas.
Não é difícil reconhecer um filho de Ogum. Tem um comportamento extremamente coerente, arrebatado e passional, aonde as explosões, a obstinação e a teimosia logo avultam, assim como o prazer com os amigos e com o sexo oposto.