Para saber se uma pessoa possui Rh+ ou Rh-, é realizado um exame no qual se mistura o amostra de sangue em uma solução de Rh. Se ocorre aglutinação das hemácias, o sangue é do tipo Rh+, se não ocorrer é porque a pessoa é Rh-.
Quem é Rh positivo possui uma proteína chamada antígeno D na superfície dos glóbulos vermelhos. Quem não tem esse antígeno é Rh negativo. A maioria das pessoas é Rh positivo, mas a frequência varia de acordo com a raça.
Eritroblastose fetal é uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo.
Quando a gestante é Rh negativo e seu marido, positivo, existe a possibilidade de o bebê herdar o Rh do pai. Nesse caso específico, pode haver ruma reação no organismo da mãe, durante a gravidez, com repercussões para o feto – entre elas, anemia e insuficiência cardíaca.
Se forem identificados anticorpos anti-D (Coombs indireto positivo), as gestantes devem ser encaminhadas ao pré-natal de alto risco, no qual se determinará a intensidade da hemólise provocada no feto e poderão ser indicados procedimentos invasivos com maior brevidade.
Há tipos muito raros, como o Bombay, também considerado falso O, detectado pela primeira vez em Bombaim, na Índia. Ou o "sangue dourado", com RH Nulo, o mais raro do mundo. Nele, não há nenhum tipo de antígeno. Porém, o sistema mais conhecido é o ABO, que conta com 8 tipos sanguíneos: A+, B+, AB+, O+, A-, B-, AB-, O-.
Pelo hemograma é possível saber a tipagem sanguínea, de acordo com as estruturas presentes nos glóbulos vermelhos. Saber seu tipo sanguíneo é muito importante para doação ou transfusão sangue que podem ser necessárias em algum momento da vida.
De acordo com a Fundação Pró-Sangue, os sangues do tipo B-, B+, O+ e AB são os que estão mais em falta.
Tipo sanguíneo O+ é o mais comum entre doadores do Hemoce.