A barragem da Samarco, cujas donas são a Vale e BHP Billiton, rompeu-se na tarde do dia 5 de novembro de 2015, provocando 19 mortes. Além de destruir casas, o mar de lama devastou o Rio Doce e atingiu o oceano no Espírito Santo.
270 pessoas
25 de janeiro – No início da tarde, a barragem de rejeitos de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), pertencente à mineradora Vale, se rompeu e uma das áreas afetadas foi o Centro Administrativo da Vale.
Em 5 de novembro de 2015, o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billiton, matou 19 pessoas e devastou o rio Doce.
Em Brumadinho, os problemas se repetem e a população ainda vive o luto pelas 270 vidas perdidas no dia 25 de janeiro de 2019. As buscas do Corpo de Bombeiros pelas 11 vítimas que seguem desaparecidas continuam no entorno da barragem. Ao longo de 2 anos, foram mais de 6 mil horas de trabalho, com quase 4 mil militares.
A Vale continua atuando em diferentes frentes de obras emergenciais para recuperação ambiental, contenção e remoção dos rejeitos, com foco em minimizar os impactos causados.
O nome "Brumadinho" deriva-se do nome do povoado que deu origem à cidade. A região do vale do Paraopeba foi ocupada por bandeirantes no fim do século XVII. Nessa época, foram fundados os povoados de São José do Paraopeba, Piedade do Paraopeba, Aranha e Brumado do Paraopeba, também conhecido como Brumado Velho.
A barragem I do Feijão foi implantada em 1976 e tinha o objetivo de separar as impurezas para aumentar o valor comercial do minério de ferro. No processo de separação, ficam os rejeitos que devem ser barrados para não seguirem até o rio da região.
As três sugestões de imagens acima permitem formam uma comparação entre a sequência de eventos que ocorreu no local, pois cada imagem retrata um momento vivenciado naquele lugar; No ideia de legenda para cada imagem podemos utilizar nomes de sentimentos: ... Brumadinho após a tragédia - Legenda Desespero.
As barragens são feitas de forma a acumularem o máximo de água possível, tanto através da chuva como também pela captação da água caudal do rio existente. Faz-se a barragem unindo as duas margens aprisionando a água na albufeira (represa artificial das águas correntes ou pluviais, para irrigação).
A barragem funciona como uma barreira, onde são depositados os rejeitos. À medida que o rejeito é depositado, a parte sólida se acomoda no fundo da barragem. A água decantada na parte superior é então drenada e tratada, com parte sendo reutilizada no processo de mineração e o restante devolvido ao meio ambiente.
À Montante O corpo da barragem é construído com o uso de rejeito através de alteamentos sucessivos sobre o próprio rejeito depositado. Os alteamentos são realizados no sentido contrário ao fluxo de água (montante). A barragem necessita de rejeito grosso para que o maciço possa ser construído.