A Queda de Constantinopla em 1453 ocorreu como resultado da invasão pelos otomanos, comandados pelo sultão Mehmed II. ... Constantinopla foi conquistada e subjugada pelo sultão otomano Mehmed II, que ficou conhecido pela alcunha de “O Conquistador”.
A Queda de Constantinopla significou o fim de eventuais vestígios dos Impérios Romano e Bizantino. Os historiadores definiram esse acontecimento como o marco final de um longo período chamado de Idade Média.
Verificado por especialistas Com a Queda de Constantinopla em 1453, os turcos-otomanos passaram a bloquear essa rota comercial e impedir o acesso dos europeus aos produtos orientais, o que acabou impulsionando as Grandes Navegações e a busca por todas para às Índias.
No dia 29 de maio de 1453, as tropas do sultão Mehmed, o Conquistador, tomaram Constantinopla – que passou a se chamar Istambul. No ano 395, o império romano se dividiu e sua parte oriental tornou-se o centro do poder.
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O Cerco de Constantinopla, também conhecido como “Saque de Constantinopla”, ocorreu em abril de 1204 como um desdobramento não previsto da Quarta Cruzada, iniciada em 1202. Essa cruzada foi convocada pelo papa Inocêncio III, em 1198, com o objetivo de retomar o domínio sobre Jerusalém.
A Quarta Cruzada é uma das mais importantes cruzadas da Idade Média. Incentivada pelo Papa Inocêncio III, a quarta cruzada foi responsável pela tomada da cidade de Constantinopla, antiga capital do Império Romano do Oriente.
A Quarta Cruzada (1202-1204) foi começada com a intenção de tomar a Terra Santa, então em mãos muçulmanas, através da conquista do Egito. Entretanto, a cruzada foi desviada de seu intuito original e os cruzados, junto aos venezianos, tomaram e saquearam Constantinopla, cidade cristã capital do Império Bizantino.
Terceira Cruzada e suas características O objetivo principal dos cristãos na Terceira Cruzada era reconquistar a Terra Santa (Jerusalém) que se encontrava em posse dos muçulmanos. Jerusalém havia sido conquistada pelo sultão Saladino em 1187, ano em que ocorreu a convocação da Terceira Cruzada pelo papa Gregório VIII.
É assim denominada pela participação dos três principais soberanos europeus da época: Filipe Augusto (França), Frederico Barba Ruiva (Sacro Império Romano Germânico) e Ricardo Coração de Leão (Inglaterra), constituindo a maior força cruzada já agrupada desde 1095.
Vários reis diferentes participaram de pelo menos uma das cruzadas, entre eles Ricardo I, o Coração de Leão, Frederico I, o Barba-Ruiva e Filipe II da França.
Em 1097, um contingente de 10000 pessoas estava em Constantinopla, prontas para o avanço até Jerusalém. Divididos em pequenos exércitos, os cruzados conquistaram as cidades de Nicéia e Antioquia. Logo depois, os exércitos avançaram sobre Jerusalém e provocaram um grande massacre contra os muçulmanos que ali habitavam.
O objetivo da Primeira Cruzada (1096-1099) era, de acordo com o interesse inicial da Igreja Católica, reconquistar a cidade de Jerusalém que estava nas mãos dos muçulmanos.
Constantinopla
O maior erro dos francos, porém, talvez tenha sido a Quarta Cruzada, quando os francos se desviaram da Terra Santa e atacaram e saquearam Constantinopla, cidade de cristãos como eles.
Apesar de não terem alcançado totalmente seu objetivo religioso, as Cruzadas promoveram grandes mudanças em toda a Europa, como a reabertura do Mediterrâneo à navegação e ao comércio europeu.
Elas foram expedições militares organizadas entre 1095 e 1291 pelas potências cristãs europeias, com o objetivo declarado de combater o domínio islâmico na chamada Terra Santa, reconquistando Jerusalém e outros lugares por onde Jesus teria passado em vida.