Tem o “R” retroflexo, popularmente conhecido como “R” caipira; o “R” carioca, que raspa no fundo da garganta; o “R” gutural, que é mais suave, ouvido em Belo Horizonte e nas capitais do Norte e Nordeste; o “R” pronunciado com a ponta da língua; e o “R” que perde vibração e quase desaparece.
Assim, para descobrir as origens de um determinado sotaque é preciso estudar tanto a história da população nativa da região quanto das pessoas que migraram para lá. ... Cada região do país foi assimilando diferentes elementos dessas fontes, resultando nos diferente sotaques e dialetos.
As variações desse tipo chamam-se dialetos, que são as formas de expressão na oratória adotadas por uma comunidade falante do mesmo idioma. O campo de estudo sobre as variações desse tipo abrangem os socioletos, que são as formas de falar em comum a um grupo social.
No português brasileiro, pronunciamos as vogais de forma mais aberta, e falamos com um ritmo cantado. Nós costumamos substituir o som de "l" pelo "u" em palavras como papel - pronunciamos "papeu". Já no português de Portugal, a palavra teria destaque na pronúncia do "l".
Por envolver fatores culturais e regionais que se fortalecem ao longo do tempo, podemos dizer que é impossível se livrar do sotaque. Afinal, as pessoas que falam o inglês como idioma oficial também possuem seus sotaques, que são comuns entre elas e não atrapalham a comunicação.
Apesar de ser fácil de identificá-lo, perder um sotaque pode ser algo realmente difícil de fazer. “Para começar, é preciso esclarecer que você não perde, mas troca um pelo outro”, explica o linguista Márcio Renato Guimarães, da Universidade Federal do Paraná.
Se você quer aprender a falar inglês sem sotaque, aqui estão alguns recursos para ajudá-lo a começar....Como falar inglês sem sotaque e soar como um falante nativo
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