As quimiocinas são uma grande família de citocinas estruturalmente homólogas que estimulam o movimento dos leucócitos e regulam a migração destes do sangue para os tecidos, são citocinas quimiotáticas, além de estimular a produção de novas citocinas e auxiliar em diferenciações celulares.
As quimiocinas são citocinas que apresentam papel central na fisiologia leucocitária, ao controlar o tráfego basal e inflamatório. A denominação quimiocina advém da propriedade de algumas citocinas em exercer quimiotaxia para leucócitos e outras células inflamatórias.
A resposta imune é dividida em imunidade inata e imunidade adaptativa. As quimiocinas são citocinas quimiotáticas que atuam no recrutamento de células T, macrófagos e neutrófilos para os locais de inflamação. Elas se ligam a receptores específicos acoplados à proteína G e localizados na superfície de leucócitos.
Quimiocinas são uma grande família de pequenas citocinas e seu peso molecular varia de 7 a 15kDa. As quimiocinas e seus receptores são capazes de controlar a migração e a residência de células imunes.
As citocinas são proteínas que modulam a função de outras células ou da própria célula que as geraram. São produzidas por diversas células, mas principalmente por linfócitos e macrófagos ativados, sendo importantes para o controle da resposta imune (1-3).
As 5 citocinas mais populares para o estudo de Inflamação.
Outro tipo de citocina essencial à resposta inflamatória são as quimiocinas, as quais além das funções básicas de citocinas, elas interferem na angiogênese (formação de novos vasos), recrutamento, quimiotaxia e diapedese de leucócitos.