Basicamente, existem três tipos diferentes: perda auditiva condutiva, neurossensorial e mista. A principal diferença entre elas é a localização física do problema auditivo dentro do ouvido.
Música muito alta, buzinas, fones de ouvido, fogos de artifícios podem prejudicar a audição. Isso ocorre, segundo Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (Aborl), porque o som alto lesa as células sensoriais auditivas, podendo provocar zumbidos e distorções sonoras e até a perda da audição.
Fora esse impacto físico, sons muito altos prejudicam as células auditivas, aquelas que ficam dentro da cóclea, degenerando-as. Nesse caso, as ondas não conseguem ser processadas e transmitidas para o cérebro. Quando isso ocorre, a perda auditiva tende a ser profunda e irreversível.
Preservar a audição e proteger o ouvido ajuda a evitar problemas. Audição perdida é irreversível se as células auditivas morrerem. ... O volume máximo pode causar prazer a algumas pessoas, mas de acordo com a pediatra Ana Escobar, essa sensação passa rapidamente e o que fica é a destruição das células auditivas.
O som em um volume alto, no entanto, pode causar danos irreparáveis à audição. Rafael Milanez Greco, otorrino do Hospital Conceição, vinculado ao Ministério da Saúde, explica que o uso constante dos fones de ouvido pode causar uma lesão crônica e insidiosa no órgão auditivo.
Sentir incômodo com ruídos excessivamente altos é natural. Contudo ter intolerância a barulhos comuns do dia a dia não é. Essa sensibilidade ao som é conhecida com hiperacusia e causa transtornos na vida de quem sofre com a condição. A hiperacusia é a sensibilidade anormal aos sons de baixa e média intensidade.
Com o silêncio ou um ruído mais baixo aumenta-se a intensidade de captação de sons externos, gerando incômodo ainda maior. A maneira correta de tratar envolve a dessensibilização com o uso de aparelhos ou instrumentos que emitem um som contínuo de pouca intensidade, abaixo do nível que provoca incômodo ao paciente.