(MORTON, 2007). Ao cuidar de um paciente com diálise peritoneal, o enfermeiro deve: observar os resultados dos exames laboratoriais, controlar e notificar a ocorrência de possíveis sinais de infecções ou outras complicações que poderão ocorrer durante ou após o procedimento.
Como é a recuperação do paciente após a diálise peritoneal? A diálise peritoneal é um tratamento mais estável que a hemodiálise, pois é feito num prazo mais longo (em 12 horas ou durante todo o dia). Existem dois tipos de diálise peritoneal: a que as trocas são manuais; ou a automatizada, que é feita com uma máquina.
O tempo varia de acordo com o estado clínico do paciente e, em geral, é de quatro horas, três ou quatro vezes por semana. Dependendo da situação clínica do paciente esse tempo varia de 3 a 5 horas por sessão e pode ser feita 2, 3, 4 vezes por semana ou até mesmo diariamente.
Podem surgir complicações como hérnias, dor nos ombros e/ou abdómen, devido à pressão exercida pelo líquido de tratamento, no abdómen. Risco de infecção do orifício de saída do cateter, do túnel (percurso do cateter) e do peritoneu - a chamada peritonite que é considerada a complicação mais grave.
A realização da Diálise Peritoneal, assim como para o caso da hemodiálise é indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves e o tratamento deve ser feito após orientação do médico especialista em doenças dos rins, o nefrologista, que analisa, entre outras questões: a dosagem de uréia, creatinina ...
As complicações mais comuns durante a hemodiálise são, em ordem decrescente de frequência, hipotensão (20%-30% das diálises), cãibras (5%-20%), náuseas e vômitos (5%-15%), cefaleia (5%), dor torácica (2%-5%), dor lombar (2%-5%), prurido (5%), febre e calafrios (< 1%).
Há 3 tipos: Diálise peritoneal cíclica contínua (CCPD) utiliza um período diurno longo (12 a 15 horas) de permanência e 3 a 6 trocas noturnas realizadas em ciclos automáticos. Diálise peritoneal intermitente noturna (DPIN) envolve trocas noturnas e mantém a cavidade peritoneal do paciente sem dialisado durante o dia.
Tipos de diálise
Neste método não ocorre a circulação extracorpórea do sangue. O filtro é uma membrana do próprio organismo chamada peritônio, que reveste toda a cavidade abdominal.
Hemodiálise - Uso de um equipamento específico que filtra o sangue diretamente e o devolve ao corpo do paciente com menos impurezas. Diálise peritoneal - Uso de equipamento específico que infunde e drena uma solução especial diretamente no abdômen do paciente, sem contato direto com o sangue.
Pacientes com doença renal em estágio avançado precisam de diálise contínua ou de um transplante de rim para sobreviver. Atualmente, há opções seguras de tratamento, como: Hemodiálise: Bombeia o sangue através de uma máquina e um dialisador, para remover as toxinas do organismo.
Quando os rins deixam de realizar sua função, filtrar e eliminar substâncias tóxicas do corpo, é indicada a diálise. Pessoas que tem 50% ou mais dessa função renal preservada não precisam desse tratamento e podem levar uma vida normal.
As pessoas que precisam realizar a hemodiálise são aquelas diagnosticadas com a insuficiência renal. Considera uma doença silenciosa, a insuficiência não apresenta sintomas no início das complicações, mas apenas quando os rins já estão apresentando um grau elevado de perda de função.
O transplante renal está indicado para pacientes que apresentam doença renal crônica avançada. A indicação do transplante de rim é feita após o médico nefrologista avaliar o paciente e considerar exames de sangue, de urina e de imagem.
Insuficiência renal aguda. É a perda súbita da capacidade de seus rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso acontece, os resíduos podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do seu sangue, que pode ficar fora de equilíbrio.
Doenças nos rins: conheça as principais e por que elas acontecem
A insuficiência renal crônica pode ser causada por diversos fatores, como diabetes mellitus, hipertensão, doença renal policística, uso de alguns medicamentos e agentes tóxicos, como drogas, entre outros fatores.
Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
Os pacientes com insuficiência renal crônica precisam controlar o consumo de proteínas, pois o rim também não consegue eliminar o excesso desse nutriente. Assim, essas pessoas devem evitar o consumo excessivo de carnes, peixes, ovos e leite e derivados, pois são alimentos ricos em proteínas.
Um bom remédio caseiro para dor nos rins é o chá de boldo com camomila e alecrim, pois possui propriedades diuréticas e anti-inflamatórias, ajudando a reduzir a dor.