No Renascimento, a filosofia natural assume uma vertente experimentalista, baseada em métodos, sob influência de filósofos como Francis Bacon e René Descartes (que criou, em suas obras Discurso sobre o método e Meditações, as bases da ciência contemporânea).
Os homens medievais tinham a consciência de que viviam e tinham outros valores sociais e culturais, ou seja, eram homens diferentes dos homens da Antiguidade Clássica. Arevalorização da ciência, da arte e da filosofia clássica era necessária para adaptá-las ao novo contexto histórico.
Ocorre o deslocamento do Teocentrismo para o Antropocentrismo. Não mais ao Homem Santo dos tempos medievais, voltado às orações e aos milagres em meio a uma vida de pobreza e castidade, mas aquele se faz por si mesmo e leva uma existência exuberante. ... Deu-se então que a concepção de Gênio sucedeu a de Santo.
O ideal do homem é de vida subjetiva, natural, individual, rompendo com todo elemento supra-humano, sem caráter religioso. O Renascimento é a continuação dos pensamentos da Idade Média como reestrutura de valores e estruturas. ... A humanidade se constitui em um conceito bastante genérico no renascimento.
O homem é a medida de todas as coisas Talvez a mais marcante característica do Renascimento tenha sido a valorização do ser humano. O humanismo (ou antropocentrismo, como é chamado com frequência) colocou a pessoa humana no centro das reflexões. Não se trata de opor o homem a Deus e medir forças.
Ideia que defende o homem como o centro do universo, surgida na Europa do fim da Idade Média. O antropocentrismo sugere que o homem deve ser o centro das ações, da expressão cultural, histórica e filosófica, em contraposição à visão heliocêntrica do mundo.