O tétano é causado por toxinas eliminadas pela bactéria Clostridium tetani. A transmissão do tétano se dá como consequência de um corte, queimadura, tecidos necrosados ou ferimento na pele, desde que ele esteja sujo por poeira, terra, esterco e fezes humanas de animais que contenham esporos da bactéria.
O diagnóstico do tétano é essencialmente clínico. Rotineiramente devem ser solicitados quando da internação: hemograma, bioquímica do sangue (TGO, TGP, uréia e creatinina), radiografia de tórax e EAS. O leucograma é normal ou com discreta leucocitose.
Prevenção: O tétano é uma doença que pode ser evitada desde que alguns cuidados sejam observados: - manter o esquema de vacinação em dia. Crianças com até cinco anos de idade devem receber a vacina tríplice contra tétano e, a partir dessa idade, a vacina dupla (contra difteria e tétano).
A toxina produzida pela bactéria ataca principalmente o sistema nervoso central. São sintomas do tétano rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço, dificuldade para abrir a boca (trismo) e engolir, riso sardônico produzido por espasmos dos músculos da face.
Em crianças e adultos, a vacina é indicada em três doses, sendo recomendado um intervalo de 2 meses entre as primeiras doses e 6 a 12 meses entre a segunda e a terceira dose. A vacina antitetânica confere proteção por 10 anos e, por isso, deve ser reforçada para que a prevenção da doença seja efetiva.
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