Esse tipo de cultura ajuda a preservar os rios, a flora e a fauna da região, uma vez que não requer desmatamento para ser implantada e faz com que haja um maior aproveitamento do solo existente. Também é um ótimo ambiente para os insetos polinizadores manter o ciclo de vida vegetal.
Portanto, é correto afirmar que a policultura favorece o fortalecimento das plantas, fazendo com que estas atinjam raízes mais profundas e firmes no solo. Isso faz com que as plantas se desenvolvam mais e atinjam tamanhos superiores.
A policultura é a prática agrícola que consiste no cultivo de várias espécies na mesma área ou campo, seja de modo simultâneo, seja em sequência (com a rotação de culturas). A atividade é o oposto da monocultura, técnica de cultivar uma única cultura em grande escala, e gera uma série de benefícios para as plantas, […]
A monocultura acabou sendo a modalidade mais praticada por muitos anos, fazendo o agricultor se dedicar exclusivamente a um único tipo de alimento — como soja, milho ou arroz. Embora haja apenas um tipo de cultura, é exigido um sistema de irrigação muito mais complexo, com a organização de água por toda a extensão do lote. É preciso também um grande espaço físico para a plantação.
A policultura se apresenta como uma alternativa promissora para superar os desafios ambientais e promover a sustentabilidade no agronegócio. Ao abraçar a diversidade de culturas em um mesmo espaço, os produtores podem colher benefícios significativos, desde a preservação da biodiversidade até a redução da dependência de insumos sintéticos.
Em resumo, a policultura está totalmente focada na utilização dos recursos naturais e por isso seu uso não é predominante na priorização da produtividade e economia. Por outro lado, a monocultura utiliza muitos recursos artificiais e tecnológicos, já que visa maior produção.
Agora, com os desafios ambientais que o planeta vem enfrentando, a policultura volta a ganhar destaque como um método de produção mais sustentável e com menor impacto ambiental. Praticado em diversas partes do mundo, principalmente na produção de alimentos destinados ao mercado local, a policultura é a solução natural para vários problemas enfrentados pelo agronegócio de exportação.
Além disso, é natural que o uso de fertilizantes, herbicidas e agrotóxicos acabem prejudicando a cobertura vegetal dos solos e causando desequilíbrio ecológico. Isso acaba danificando a biodiversidade natural dessas propriedades.
Esta prática é feita principalmente por pequenos agricultores em minifúndios (pequenas propriedades rurais), de forma simultânea ou fazendo o uso da técnica de rotação de culturas. É encontrada geralmente nas atividades da agricultura extensiva, como, por exemplo, agricultura de subsistência ou familiar.
Ademais, a policultura permite reduzir os riscos associados à dependência de um único produto, tornando o sistema de produção mais estável e resiliente. Com uma gestão adequada, a policultura pode aumentar a produtividade geral da propriedade e gerar maior rentabilidade.
Sem dúvidas, uma das coisas que mais chamam a atenção no cultivo de policulturas é justamente o uso de recursos naturais. Dessa forma, produz-se alimentos denominados orgânicos, ou seja, livre de agrotóxicos e de modificações genéticas.
O crescimento da monocultura a nível mundial se deu inicialmente na década de 40, atingindo grandes impactos nos anos 60 e 70. Assim, surgiu o processo denominado Revolução Verde, ampliando mundialmente a produção agrícola.
Ao contrário do que exige a monocultura, a policultura pede menos investimento em capital e em estrutura. Por isso é bastante comum observar pequenas e médias propriedades utilizarem o modelo da policultura como produção agrícola.
Porém, é necessário investir em conhecimento, planejamento e incentivos para que essa prática se torne cada vez mais acessível e valorizada. Com a policultura, estamos construindo um futuro mais sustentável, preservando o meio ambiente e garantindo a segurança alimentar das futuras gerações.
Nos casos de produtores latifundiários, o uso da policultura acaba sendo um tanto inviável. Isso porque vale mais a pena investir em tecnologia do que contratar mão de obra para trabalhos manuais.
Mundialmente, a produção agrícola concentra-se em monoculturas que produzem em larga escala e que são voltadas para fins econômicos e para o atendimento da demanda alimentícia de toda a população. A monocultura faz parte da estrutura fundiária do Brasil desde o início de seu desenvolvimento como país agrário, no século XVI.
Em contrapartida, a policultura acaba exigindo maiores investimentos em mão de obra, além de que a produção nesse modelo acaba exigindo maior tempo de cultivo. Sem dúvida, a influência da policultura está mais ligada à microeconomia.
No entanto, a policultura acaba exigindo mais mão de obra, visto que a plantação deve ser cultivada e manejada de forma manual. Isso ocorre justamente pela variedade de culturas, impossibilitando o uso de certas máquinas e tecnologias.
Isso porque muitos agrotóxicos presentes nos vegetais consumidos diariamente pela sociedade são causadores de doenças como câncer, problemas respiratórios, neurológicos, entre outros. Por isso, a policultura é vista como uma alternativa muito benéfica.
Assim sendo, a policultura é uma alternativa comum nos casos de famílias numerosas, em que se pode contar com vasta mão de obra. Isso faz com que pequenos produtores rurais se dediquem nesse tipo de cultivo, sendo isso mais comum em tempos antigos.
Por tornar o solo menos degradado por meio de sua constante renovação, o cultivo da policultura é uma das formas mais sustentáveis de criação agrícola. Natural e orgânica, livre de agrotóxicos e fertilizantes, normalmente é praticada por pequenos proprietários que encontram nela seu sustento e renda.
Resposta. Policultura é o cultivo de vários produtos agrícolas ao mesmo tempo numa determinada região.
Sistemas Agrícolas Agricultura Extensiva: baixa produtividade, pequenas extensões de terra (minifúndios), utilização de técnica simples ou mais rudimentares. Agricultura Intensiva: alta produtividade, grandes extensões de terra (latifúndios), utilização de técnicas modernas e mecanização.
Rotação de culturas é uma técnica agrícola de conservação que visa a diminuir a exaustão do solo. Isto é feito trocando as culturas a cada novo plantio de forma de que as necessidades de adubação sejam diferentes a cada ciclo. Consiste em alternar espécies vegetais numa mesma área agrícola.
Seu fornecimento em dose adequada favorece o desenvolvimento do sistema radicular aumentando a absorção de água e de nutrientes; aumenta o vigor das plantas oriundas de semeadura direta; favorece a floração e a frutificação e aumenta a qualidade e o rendimento dos produtos colhidos (Filgueira, 2000).
A rotação de culturas consiste em alternar, anualmente, espécies vegetais numa mesma área agrícola. As espécies escolhidas devem ter, ao mesmo tempo, propósitos comercial e de recuperação do solo. ... Esse sistema também proporciona condições mais favoráveis para o desenvolvimento de doenças, pragas e plantas daninhas.
Consistia em dividir um campo de cultivo em três partes, utilizando-as para diferentes culturas de forma rotativa para melhor aproveitamento do solo e, consequentemente, maior produção. Essa prática ajudou a conservar a fertilidade do solo e proporcionou o aumento da produção e da qualidade de vida etc.
O sistema de produção feudal era caracterizado pelo emprego da técnica de rotação de culturas. ... Nesta técnica, um lote de terras cultiváveis era dividido em três porções equivalentes. Nas duas primeiras, o servo estabelecia a plantação de duas culturas distintas.
A rotação, que é realizada concomitantemente a um outro movimento (translação), é de extrema importância para a manutenção da vida no planeta, mantendo o equilíbrio energético e a composição química que caracteriza a nossa atmosfera.
O consórcio de plantas é caracterizado pelo cultivo de duas ou mais culturas em uma mesma área e ao mesmo tempo. Essa prática é extremamente importante para a produção de hortaliças, grãos, frutas e outras culturas, pois tem inúmeras vantagens econômicas e ambientais.
Praticamente todas as culturas podem ser consorciadas (como hortícolas, frutíferas, graníferas, arbóreas, florestais etc.) como também, todos os tipos solos permitem o cultivo consorciado.
O consórcio de plantas é caracterizado pelo cultivo de duas ou mais culturas em uma mesma área e ao mesmo tempo. Essa prática é extremamente importante para a produção de hortaliças, grãos, frutas e outras culturas, pois tem inúmeras vantagens econômicas e ambientais.
As desvantagens são as seguintes: dificulta a mecanização e a colheita e aumentam a concorrência por água, luz e nutrientes.
Recomenda-se que: