A via parenteral é aquela realizada fora do trato gastrointestinal e é representada pelas vias endovenosa, intramuscular, subcutânea e intradérmica. Para todas elas, existem agulhas específicas conforme a profundidade que se deseja alcançar, além da compatibilidade das substâncias nos tecidos biológicos.
Enteral vem do grego enteron (intestino): são as vias oral, sublingual e retal. Parenteral vem de para (ao lado), mais enteron. Ou seja, uma via que não é a enteral. São as vias intravenosa, intramuscular, subcutânea, respiratória e tópica, entre outras.
Os demais são administrados pela via parenteral: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa. As vacinas são acondicionadas em bisnaga conta-gotas, ampola ou frasco-ampola de dose individual ou multidoses e apre- sentadas sob a forma líquida ou liofilizada, acompanhadas do diluente.
Segundo o Ministério da Saúde, a administração da vacina é feita na região do músculo deltoide, no nível da inserção inferior, na face externa superior do braço direito. O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em avaliações da atividade de vacinação.
Cada dose da vacina pentavalente equivale a 0,5 ml e deve ser aplicada por via intramuscular conforme a idade da criança. Também pode ser aplicada na região lateral do glúteo em qualquer idade.
A via subcutânea é apropriada para a administração de soluções não irritantes, em um volume máximo de 1,5 ml, que necessitam ser absorvidas lentamente, assegurando uma ação contínua, como é o caso das vacinas contra o sarampo, a tríplice viral, a febre amarela e a rubéola.
A injeção subcutânea é uma técnica na qual um remédio é administrado, com uma agulha, na camada adiposa que fica por baixo da pele, ou seja, na gordura corporal, principalmente da região abdominal.
Adultos e crianças a partir de 36 meses: 0,5 mL Crianças de 6 a 35 meses: 0,25 mL embora os dados clínicos sejam limitados. vacinadas: uma segunda dose deverá ser administrada após um intervalo de pelo menos 4 semanas. Para adultos e crianças a partir de 9 anos de idade: é necessária apenas uma dose de 0,5 mL.
Seringas preenchidas, que contêm dose única da vacina con- tra a Influenza, podem ser apresentadas com ou sem agulha. Segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Va- cinação do MS, as agulhas indicadas para uso IM são de 0,55 x 20, 0,60 x 25, 0,70 x 25, 0,80 x 25 e 0,7 x 30.
A vacina deve ser aplicada por via intramuscular, de preferência no músculo deltoide, em crianças maiores de 2 anos e adultos; na região do vasto lateral da coxa em crianças menores de 2 anos; ou por via subcutânea profunda.
A Diferença entre vacinar na rede particular e na rede pública é: Tetravalente na clínica e Trivalente no posto de saúde. As vacinas influenza utilizadas em nosso país até o ano passado eram trivalentes, contendo uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B (linhagem Yamagata ou Victoria).
As vacinas da rede pública e privada são bem diferentes. No posto é realizada a tríplice bacteriana (DTP) e a gotinha VOP, que são de células inteiras, podendo causar reações. Já as vacinas particular é acelular e inativada ( DTPa + VOP ou PENTAVALENTE ACELULAR. Estas causam pouco ou quase nada de efeitos indesejados.
As vacinas contra influenza são trivalentes ou tetravalentes. Na maioria dos casos, a vacinação é trivalente e contém duas cepas de influenza A e uma de duas cepas possíveis de influenza B. A vacina tetravalente contém ambas as cepas e, desta forma, reduz o risco de 50 por cento de uso da cepa B errada.
Febre. Outro efeito colateral comum da vacina da gripe é a febre leve de até 38ºC, considerada normal após a vacinação, e que pode ser acompanhada de calafrios, cansaço e produção excessiva de suor, mas geralmente são sintomas transitórios, que surgem 6 a 12 horas após a vacinação, e desaparecem em cerca de 2 dias.
O único sintoma que a pessoa pode ter com a vacina é uma dor no braço, no local da aplicação. O braço pode ficar dolorido e a tendência é que o sintoma desapareça em 48 horas. Ou seja, ficar resfriado ou gripado após tomar a vacina da gripe é coincidência, diz a SMS.
Entre os principais cuidados, atentar para: Utilizar compressas frias (não colocar compressas quentes) no local de aplicação para alívio da dor e da inflamação. Não aplicar qualquer produto sobre o local da vacinação, como cremes, pomadas e outros, bem como não fazer curativos. Evitar coçar.
Após 48 horas, se ainda houver dor no local da vacina, as compressas quentes funcionam melhor. Se não houver contraindicações, o paciente pode tomar analgésicos comuns, como paracetamol ou dipirona (metamizol). Se houver intensa vermelhidão, dor e edema no local após 48 horas, entre em contato com o seu médico.
A mais provável, disse ele, é que a injeção causa uma reação inflamatória do sistema imunológico, seja ao material morto do vírus da gripe usado para produzir a vacina, seja à proteína do ovo que permanece na vacina.
Isso significa que o corpo está assimilando a substância recebida. Além disso, existem muitos relatos de pessoas que acreditam ter contraído gripe logo após a vacinação. Entretanto, a dose da imunização leva em torno de 15 dias para surtir efeito no organismo.
O organismo identifica o corpo estranho e produz anticorpos, gerando uma reação inflamatória. É essa reação inflamatória do corpo que pode produzir a febre, o mal estar e a dor no local, pois mostra a reação do organismo”, explica.
Reações no local de injeção como dor, exantema (erupções cutâneas), induração e edema (inchaço) podem ocorrer dentro de 48 horas e persistir por um ou dois dias.
Nessas situações, indica-se antitérmico/analgésico no momento da vacinação e com intervalos regulares nas 24 horas até as 48 horas subsequentes".
Algumas pessoas podem sentir fadiga, dor no corpo e dor de cabeça, que podem surgir cerca de 6 a 12 horas após a vacinação. O que fazer: deve-se ficar de repouso e beber muitos líquidos. Caso a dor seja intensa, pode-se tomar analgésicos, como o paracetamol ou a dipirona, desde que indicados por um médico.
Não é recomendado o uso de analgésicos ou antitérmicos antes da aplicação das vacinas. Esses medicamentos são bastante úteis no controle da dor e da febre causada pelas vacinas, mas devem ser prescritos apenas se a criança tiver reação.
As vacinas costumam trazer alguns sintomas após a aplicação. As mais comuns são febre, dores no local da aplicação e também a sonolência. Não existe nenhuma contra indicação em deixar ou não o bebê dormir após a aplicação das vacinas. Esses sintomas passam com o decorrer das horas após a aplicação.