Sim. Aquele que ainda não tem 18 (dezoito) anos não pode realizar trabalho insalubre, perigoso ou penoso. Também é vedado o trabalho que seja prejudicial à formação do adolescente, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
O Estatuto é claro com relação ao trabalho infantil. Em seu artigo 60: É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Ou seja, o pressuposto é de que não pode haver trabalho infantil. A criança tem direito a não ser explorada no trabalho.
Resposta. Porque toda criança tem, segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), entre outras coisas, o direito de ter lazer e aprendizado. Fazer uma criança trabalhar é sobrecarregá-la, fazendo-a, muitas vezes, largar os estudos.
Ao suspeitar que uma criança esteja trabalhando, denuncie. Nem sempre o trabalho infantil é facilmente detectado pelas autoridades. A ligação para o Disque 100 é gratuita – o canal encaminha o caso para a rede de proteção. Outra alternativa é acessar a página de denúncias do Ministério Público do Trabalho.
Pobreza, má qualidade da educação e questões culturais são algumas das causas do trabalho infantil. A entrada da criança e do adolescente no mercado de trabalho pode estar ou não relacionado ao perfil familiar, mas ainda faz parte da cultura brasileira.
Causas do Trabalho Infantil
Contribua com instituições idôneas Além de denunciar, podemos contribuir para que essas crianças que estavam trabalhando ou aquelas que estão em risco, de entrarem para os números do trabalho infantil e possam ter uma nova perspectiva e apoio de instituições com projetos sociais/educacionais.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a pobreza é uma das principais causas do trabalho infantil no mundo, e no Brasil não é diferente. Crianças são forçadas a trabalhar a fim de ajudar na geração de renda familiar, deixando de lado os estudos e vida social.
Dados divulgados hoje são referentes ao ano de 2019 Proporcionalmente, o Brasil tinha 5,3% de suas crianças e adolescentes em trabalho infantil em 2016, percentual que caiu para 4,6% em 2019. ... Em 2016, esse percentual era de 51,2%. Qualquer forma de trabalho é proibida no país para quem tem até 13 anos.
O Sul do Brasil é a região onde há maior concentração de trabalho infantil, com 8,3% das crianças e adolescentes ocupados, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
MÉXICO, DE FÁBRICAS À PLANTAÇÃO DE PAPOULA: Dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) indicam que o México em 2019 foi um dos países da região com maior índice de trabalho infantil. Segundo a Cepal, 7,5% da população infantil mexicana (2,2 milhões de menores) é obrigada a trabalhar.
Espécies de Trabalho infantil
O trabalho infantil não é um fenômeno recente no Brasil. Ele vem ocorrendo desde o início da colonização do país, quando as crianças negras e indígenas foram introduzidas ao trabalho doméstico e em plantações familiares para ajudar no sustento da família.
O século XVIII marcou o início da Primeira Revolução Industrial na Inglaterra, promovendo profundas mudanças econômicas nos sistemas de produção. Nessa época, as crianças começavam a trabalhar desde pequenas, auxiliando os pais nas tarefas do campo. ...
A exploração do trabalho infantil atingiu seu auge durante a Revolução Industrial. Nas primeiras indústrias implantadas na Inglaterra, França, Alemanha e demais países da Europa, era comum a exploração da mão de obra infantil em razão de seu menor custo em comparação com a mão de obra masculina.
Os ramos que mais exploram mão de obra infantil em âmbito global são agricultura (70,9% dos casos), serviços (17,1%) e indústrias em geral (11,9%).
Pobreza, má qualidade da educação e questões culturais são algumas das causas do trabalho infantil. A entrada da criança e do adolescente no mercado de trabalho pode estar ou não relacionado ao perfil familiar, mas ainda faz parte da cultura brasileira.